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Meu útimo trabalho foi...

Arco -Íris (Anil)

Depois de um dia inteiro de provocações, finalmente iremos nos deixar levar. A dança que estamos prestes a iniciar sobre nossos lençóis não tem roteiro definido, mas ambos sabemos como conduzir um ao outro. Ele me aperta, me amassa, me beija. Eu mordo, gemo, e beijo. Me abraça apertado pra rolar sobre mim nos lençóis, nos encaramos um pouco. Não preciso olhar pra baixo, minhas mãos o conduzem pra dentro de mim perfeitamente. Arranho suas costas quando ele desce, o sinto tão profundamente que me falta o ar. Aperto dentro de mim, e ouço seu gemido abafado no meu ouvido, que me faz gargalhar alto. Ele se move, suavemente, me fazendo pedir, implorar, por mais. Ele não me atende, faz em seu próprio ritmo, me beijando mais, mordendo meu lábio inferior. Peço de novo, e ele se limita a puxar meu cabelo e me manda calar a boca. Calo sim, mas não fico quieta. Beijo seu rosto todo, indo pela orelha até chegar no pescoço, onde mordo. Arranho suas costas com mais força. Ele rosna, e para comple

Ângulos - Rafael (Cap.18)

Não pude deixar de punir a ousadia dela com um tapão na coxa. Senti sua mão cravando mais forte as unhas no meu cabelo. Levantei o olhar, ela tremia de frio, e tava com a boca entreaberta num grito de dor que não deixou sair. Me sorriu e me puxou de novo. Tomou mais um tapa, e respondeu fechando mais as pernas. Me chamando pro meu destino. Beijei primeiro seu umbigo, descendo até chegar na fina cicatriz da cesária. Ela não gostava que eu ficasse ali, e por isso abriu as pernas e me empurrou pra baixo. Não permiti, e dei mais um tapa. -Quieta. Deita aí. Ela se inclinou pra trás, ficando apoiada nos cotovelos. Mordi o interior da coxa com raiva. -Mandei deitar!!! Ela obedeceu, pondo as mãos atrás da cabeça pra se proteger do piso. Beijei mais algumas vezes a cicatriz, antes de descer mais. E mais. Pus a língua bem pra fora, o mais comprida e larga que consegui, e lambi lentamente, saboreando. As pernas dela se abriram ainda mais, oferecida. Assoprei bem no clitóris, ao mesmo

Iguarias

Eu já tava escolhendo as bijuterias que ia usar quando você entrou no quarto de súbito. -Aconteceu uma emergência, a gente não vai poder sair agora. Gelei. Já estava vestida e maquiada pra gente ir pra festa de natal da minha família, shortinho branco bem solto, camisa de lantejoula dourada, combinando com a maquiagem. Seria nosso primeiro natal em família, porque o anterior decidimos comemorar sozinhos. -O que foi? Tá me deixando nervosa! Fala! Você passou a mão no cabelo, andando pra lá e pra cá, respirando fundo. -Melhor você sentar. Meu coração palpitou no peito. Eu tava na frente do espelho, ao meu lado tinha a poltrona do quarto. Me sentei ali mesmo. Você continuou andando pra lá e pra cá. -Fala!!!! Veio até mim se abaixou pra ficar com os olhos na altura dos meus. -Vai ficar tudo bem, eu prometo. Você confia em mim? -Claro que confio! Mas fala logo!!! Os próximos sete segundos se passaram num borrão. Lembrando agora, consigo ver que os sinais já estavam

Corrimão

“Hoje você não me escapa”. Li rapidamente a mensagem dela antes de guardar o celular no bolso. Colegas dos outros departamentos se aproximavam pra puxar conversa, mas aquela mensagem levou minha cabeça longe... Era o último dia de expediente do ano, pelo menos pra maioria de nós (pessoal da contabilidade sempre se ferra), então seria comemorado com uma festa no escritório. Todo mundo já tinha ido trabalhar com roupa mais solta, e após cumprido o expediente iam chegar bebidas e petiscos em geral, e mais tarde um buffet. E pra alegria de absolutamente ninguém, o pessoal do rh inventou um amigo secreto, mas isso era assunto pra mais tarde. No momento eu só queria aproveitar o começo das minhas merecidas férias, mas que pelo visto teriam muito ‘trabalho duro’. Celular vibrou no bolso, desconversei com os colegas e fui ver. Era uma foto dela, num dos banheiros da firma. Hoje tinha trocado o terninho padrão por um vestido colado, preto. Na foto, ela apertava um seio com a mão esquer

Arco - Íris (Azul)

Depois de foder de quatro, e cavalgando, e de quatro denovo, eu e você finalmente caímos deitados um sobre o outro, suados, o cheirode sexo tomando conta da barraca, e o gosto da sua porra (você me deu mais uma dose) tomando conta da minha boca. Nos meus cabelos, sua mão pousava inerte, na intenção de um carinho, mas nem pra isso lhe sobrava força. O mesmo com minhas unhas que queriam arranhar seu peito, mas não se mexiam. Dormimos. Som de vento, de canto de pássaros, de ondas, todos se uniram pra me acordar. Quando abri os olhos, uma nesga tênue de luz laranja me deu bom dia, e eu percebi que estava sozinha. Me sentei esfregando os olhos. -Traz a manta quando vier Olhei pro lado de fora, você estava de frente pro mar, nu, exibindo uma poderosa ereção matinal. Senti meus mamilos acordando... Saí da barraca levando a manta, o vento marítimo, salgado e gelado, fez que eu me enrolasse nela enquanto ia em sua direção. Quando me aproximei, você a puxou de mim e jogou no chão. Pôs u

Ângulos - Dona Sandra (Cap.17)

-filha? Você não chegou em casa ainda, tá tudo bem? -tava te ligando agora mãe, eu vou dormir na casa da Letícia hoje. O Isaque brigou com ela tadinha, tá com o olho vermelho de chorar. Escutei bem ao longe uma risada sendo abafada. -Poxa vida, eles parecem tão unidos. Deve tá sofrendo bastante. Passa pra ela, o conselho de uma mulher mais velha pode servir de alguma coisa. Ouvi o telefone trocando de mãos. -Dona Sandra? Boa noite. Desculpa pegar sua filha emprestada assim, é que eu tô realmente precisando dela. -Eu sei bem que sim. Já fui jovem querida, já brinquei bastante, e eu não sou cega, sei bem como é a "amizade" de vocês, não precisam de meias palavras comigo. Usem camisinha, não quero ser avó, e cuide bem da minha menina. Mantenham o Isaque hidratado. A linha ficou muda por uns dez segundos antes dela finalmente conseguir falar. -Pode deixar dona Sandra, a gente vai se cuidar sim. Não esperava que a senhora fosse de boa. -Ah, você não faz ideia que

Te quero

  Te quero, aqui, nesse quarto de hotel, entrando junto comigo, me pegando pela cintura pouco depois de trancar a porta, me fazendo esfregar a bunda na sua calça, a boca no meu pescoço, no meu ouvido, falando baixo, com a voz rouca, me prometendo prazeres que eu sei que você é capaz de me dar.   Te quero, me virando pra si, me abraçando apertado, me beijando com fome crescente, uma mão na minha nuca, a outra descendo pelas minhas costas vestido abaixo, e quando eu pensar que você vai apertar minha bunda, você na verdade me pressiona contra si, minha boca e a sua cada vez mais unidas.   Te quero ofegante quando eu sair do beijo, e te puxar pelo cinto ainda afivelado em direção à cama, as pontas dos dedos dentro da calça, perto, perto demais... Você se apressando em tirar tirar o sapato e a meia usando apenas os pés, os olhos fixos nos meus.   Te quero sorrindo, de canto de boca, quando me ouvir dizendo que senti saudade, que senti vontade, e que minha mão, por mais rápida que fo

Caça

Eu tava deitada largada no sofá, mexendo no celular, quando ele chegou e tirou a almofada da minha cabeça e se sentou no lugar. Apoiou a mão esquerda no meu cabelo, e me fez carinho com o polegar na testa. A direita, deixou caída na minha barriga. -Consegui me livrar da reunião por Skype de hoje à noite. -Ainda bem, ninguém merece reunião na sexta-feira. Nem você. Fiz biquinho olhando pra cima, e ele se inclinou pra me dar um selinho. Eu peguei a mão dele da barriga e pus no meu peito. Senti “algo” crescendo atrás da nuca. Ele percebeu que eu senti e fez mexer. Caímos na risada. Ele se virou de lado, pra sentar na quina do sofá, entre o encosto e o braço. Eu me ajeitei pra ficar na frente dele, e fiz questão de me esfregar bem. Desbloqueei o celular, e abri o instagram, apesar dele já estar com meus biquinhos entre os dedos, massageando de leve por cima da camisa fina, e mordendo meu pescoço. -Olha só que gostosa! -Uau, que rabo. Queria te ver beijando ela. -Só beijando? -Você sabe qu

Papai

Ouvi quando o portão deslizou pelo trilho, ao mesmo tempo em que o som do motor se aproximava da casa. Já tomei banho, já vesti minha calcinha branca toda desenhada de morangos, a minissaia rosa, a camisa também branca, folgadinha, e que pouco fazia pra esconder os biquinhos do meu peito já duros de excitação. Cabelo já amarrado numa trança, com um laço. Batom bem rosa, doce e ácido ao mesmo tempo, sabor morango. Me virei de costas pro espelho de corpo inteiro do quarto, subi mais a saia, queria a popinha da minha bunda bem visível. Foi quando a porta lateral, entre a sala e a garagem se abriu, e ele entrou. Fui correndo, pulei nele, cruzando as pernas em suas costas, as mãos agarradas no pescoço, por sobre a gola do terno. Ele me apoiou pela bunda com as duas mãos, firmes, mas sem apertar. Esfreguei o rosto em sua barba, beijei ele todo. Lá embaixo, senti ele crescendo. E crescendo... -Eu tava com saudade, papai... Ele caminhou comigo até o sofá e se sentou.  Escorregou as mãos