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Mostrando postagens de outubro, 2018

Ângulos - Esther (Cap.9)

Tive um sobressalto ao ouvir meu nome. Assisto esse casal já a alguns meses, nunca pensei que isso aconteceria. Mas quando ela começou a leitura, me excitei com a possibilidade. Ver esses dois em ação é sempre inspirador. Agora sim, tô pronta pra ir acabar com meu novinho. Achei o rapaz num app focado em sexo casual. Passei por um divórcio faz pouco mais de um ano, e descobri que a solteirisse é libertadora. E descobri também que logo eu, que fugi de casa pra ficar com um homem oito anos mais velho, gosto mesmo é de gente jovem. E que os jovens também gostam de mim. Até demais pro meu gosto na verdade. Já tive que dar cada corte… Esse de hoje é um moleque, de 19 aninhos, uma graça. Eu que ia buscá-lo, o que me colocava no controle do nosso encontro, na decisão do que íamos fazer. Não que ele não soubesse. Odeio perder tempo, ataco o mais rápido possível. Alguns se assustam e fogem. Os que ficam, bom, digamos que ganham uma boa história pra contar. Fechei o notebook, joguei p

Batom

Saio do banheiro enxugando o cabelo com uma toalha, enrolada em outra. Ele tá com a gaveta de relógios aberta, escolhendo. Passo ao seu lado, e pego um vestido azul royal de cetim na minha parte do closet. Vou pro quarto, jogo o vestido na cama, a toalha num aparador, volto. Uso o secador de cabelo e a escova rapidinho, meu cabelo não precisa de muito. Começo a escolher a maquiagem ainda enrolada na toalha. Ele finalmente decide por um relógio. Confere a hora dele pelo celular, e abotoa no pulso. -Pare. Eu sabia que estávamos no limite do tempo. Mas ele falou daquele jeito, que sempre me deixa arrepiada. E molhada. Petrifiquei, não movi nenhum músculo sequer. -Escolha uma gravata pra mim. Quase me permiti um sorriso. Pra chegar às gravatas eu teria que  ficar exatamente entre ele e o armário. Era um espaço apertado. Deliciosamente apertado. Me virei de frente pra ele, mas de olhos baixos, e pus as mãos cruzadas na bunda. Andei na direção do armário, me virei de lado, me espremi ali: -C

Ângulos - Dona Carla (Cap.8)

-Até. Fechei e tranquei a porta. Voltei pro fundo da loja, meu marido tava lançando as vendas do dia no excel, nosso controle de estoque. Quando terminou, pegou uma nota de cem do caixa e olhou pra mim. -Que tipo de puta você acha que eu consigo com cem reais? -Do jeito que as coisas estão caras, seria um milagre conseguir um boquete. Ele já estava atrás de mim, me imprensando no balcão do caixa, o caralho duro roçando na minha bunda. Segurou a nota na frente dos meus olhos. -Tem certeza? Como você mesma disse, as coisas estão difíceis, tem quem faria MUITA coisa por cem reais. -Por exemplo… -Por exemplo gravar pornô pra internet. Rebolei de leve, passei o dedo na nota. -E, digamos, essa puta teria que fazer de tudo? Pra todo mundo ver? -Claro que sim. E não seria um problema, pelo que sei putas gostam de se exibir. Dei uma gargalhada, me virei, nos beijamos. Ele não perdeu a chance de me dar um apertão na bunda. Juntamos todo o dinheiro do caixa, trancamos tudo, saindo por uma porta l