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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Iguarias

Eu já tava escolhendo as bijuterias que ia usar quando você entrou no quarto de súbito. -Aconteceu uma emergência, a gente não vai poder sair agora. Gelei. Já estava vestida e maquiada pra gente ir pra festa de natal da minha família, shortinho branco bem solto, camisa de lantejoula dourada, combinando com a maquiagem. Seria nosso primeiro natal em família, porque o anterior decidimos comemorar sozinhos. -O que foi? Tá me deixando nervosa! Fala! Você passou a mão no cabelo, andando pra lá e pra cá, respirando fundo. -Melhor você sentar. Meu coração palpitou no peito. Eu tava na frente do espelho, ao meu lado tinha a poltrona do quarto. Me sentei ali mesmo. Você continuou andando pra lá e pra cá. -Fala!!!! Veio até mim se abaixou pra ficar com os olhos na altura dos meus. -Vai ficar tudo bem, eu prometo. Você confia em mim? -Claro que confio! Mas fala logo!!! Os próximos sete segundos se passaram num borrão. Lembrando agora, consigo ver que os sinais já estavam

Corrimão

“Hoje você não me escapa”. Li rapidamente a mensagem dela antes de guardar o celular no bolso. Colegas dos outros departamentos se aproximavam pra puxar conversa, mas aquela mensagem levou minha cabeça longe... Era o último dia de expediente do ano, pelo menos pra maioria de nós (pessoal da contabilidade sempre se ferra), então seria comemorado com uma festa no escritório. Todo mundo já tinha ido trabalhar com roupa mais solta, e após cumprido o expediente iam chegar bebidas e petiscos em geral, e mais tarde um buffet. E pra alegria de absolutamente ninguém, o pessoal do rh inventou um amigo secreto, mas isso era assunto pra mais tarde. No momento eu só queria aproveitar o começo das minhas merecidas férias, mas que pelo visto teriam muito ‘trabalho duro’. Celular vibrou no bolso, desconversei com os colegas e fui ver. Era uma foto dela, num dos banheiros da firma. Hoje tinha trocado o terninho padrão por um vestido colado, preto. Na foto, ela apertava um seio com a mão esquer

Arco - Íris (Azul)

Depois de foder de quatro, e cavalgando, e de quatro denovo, eu e você finalmente caímos deitados um sobre o outro, suados, o cheirode sexo tomando conta da barraca, e o gosto da sua porra (você me deu mais uma dose) tomando conta da minha boca. Nos meus cabelos, sua mão pousava inerte, na intenção de um carinho, mas nem pra isso lhe sobrava força. O mesmo com minhas unhas que queriam arranhar seu peito, mas não se mexiam. Dormimos. Som de vento, de canto de pássaros, de ondas, todos se uniram pra me acordar. Quando abri os olhos, uma nesga tênue de luz laranja me deu bom dia, e eu percebi que estava sozinha. Me sentei esfregando os olhos. -Traz a manta quando vier Olhei pro lado de fora, você estava de frente pro mar, nu, exibindo uma poderosa ereção matinal. Senti meus mamilos acordando... Saí da barraca levando a manta, o vento marítimo, salgado e gelado, fez que eu me enrolasse nela enquanto ia em sua direção. Quando me aproximei, você a puxou de mim e jogou no chão. Pôs u