Arco - Íris (Azul)

Depois de foder de quatro, e cavalgando, e de quatro denovo, eu e você finalmente caímos deitados um sobre o outro, suados, o cheirode sexo tomando conta da barraca, e o gosto da sua porra (você me deu mais uma dose) tomando conta da minha boca. Nos meus cabelos, sua mão pousava inerte, na intenção de um carinho, mas nem pra isso lhe sobrava força. O mesmo com minhas unhas que queriam arranhar seu peito, mas não se mexiam. Dormimos.
Som de vento, de canto de pássaros, de ondas, todos se uniram pra me acordar. Quando abri os olhos, uma nesga tênue de luz laranja me deu bom dia, e eu percebi que estava sozinha. Me sentei esfregando os olhos.
-Traz a manta quando vier
Olhei pro lado de fora, você estava de frente pro mar, nu, exibindo uma poderosa ereção matinal. Senti meus mamilos acordando...
Saí da barraca levando a manta, o vento marítimo, salgado e gelado, fez que eu me enrolasse nela enquanto ia em sua direção. Quando me aproximei, você a puxou de mim e jogou no chão. Pôs um pé em cima, e me puxou pro beijo. Tentei te abraçar de frente, tinha "algo" atrapalhando. Fiquei de lado, e levei a mão até "ele".
-Assim, sem nem um bom dia? Já vai abusar de mim?
-Você não tá merecendo bom dia, me deixou sozinha, e agora ainda me faz passar frio.
-Você está vendo apenas uma parte da situação, não o todo.
-E qual o todo?
-O todo é usar esse frio como desculpa pra se esquentar...
Terminou a frase me dando um beliscão no mamilo, e mais um beijo, antes da gente estender a manta e se deitar nela. Peguei seu caralho de novo, acariciei. Senti sua mão descendo da minha nuca pelas minhas costas, antes de sumir e voltar na forma de um tapa na bunda. Apertei a mão de leve, você gemeu baixinho.
Montei em você, esfregando a buceta no seu caralho, rebolando. Te beijei, sentindo sua respiração acelerando, o pau duro mexendo sozinho. Você veio beijando minha bochecha, subindo até o pescoço.
-A gente caiu no sono ontem sem nem fazer um lanche, tô morrendo de fome.
-Pior que eu também. Depois que eu terminar com você, cuido do café.
-Como assim, “terminar comigo”?
-Usei a palavra errada...
Passei a mão entre nós, ajeitei a cabeça na entradinha. Desci devagar, curtindo a passagem dele abrindo caminho dentro de mim.
-...eu quis dizer, quando eu acabar com você.
Apertei, você gemeu, surpreso. Apertei de novo, e subi, suas mãos espalmadas nas minhas costas ajudando. Ficou na pontinha, quase saindo. Mordi seu pescoço, sua orelha, esfregando o rosto na sua barba. Apertei de novo.
-Preciso de incentivo...
Suas duas mãos bateram ao mesmo tempo na minha bunda, forte, pesado. Gemi pra você, e rebolei pra baixo, esfregando os mamilos no seu peito, me arrepiando cada vez mais. Me apoiei nos joelhos e mexi só o quadril, a buceta encharcada, gemendo, a testa colada na sua, você com os dentes trincados, me deu mais tapas, mais beijos, e mais tapas.
Me sentei, uma perfeita amazona, cabelos ao vento, muito bem montada, e fiquei beliscando meus mamilos. Você pôs as mãos atrás da cabeça, e apreciou meu show. Quiquei mais e mais forte, a areia embaixo de nós cedendo.
Parei um pouco, cansada. O dia cada vez mais claro. Seu caralho dentro de mim, quente, duro, pulsava à medida em que eu prendia e soltava, me fazia sentir como que uma corrente elétrica. Você de sentou, me abraçando. Cruzei as pernas nas suas costas.
-Já desistiu? Pensei que você fosse acabar comigo e tal...
Segurou meu mamilo esquerdo e começou a puxar pra cima. Passei os braços por baixo dos seus, e arranhei suas costas, subindo até alcançar os ombros. Me agarrei neles.
E sentei. Você soltou meu peito, e me ajudou pela cintura, me jogando pra cima e deixando meu peso cair. A cabeça batendo bem fundo, meu corpo esquentando cada vez mais, minha bunda ardida roçando nas suas pernas, avivando a dor, você puxando meu cabelo pra trás, e mordiscando meu pescoço, meus peitos, gemendo quase num rosnado, e batendo de novo na minha bunda, minha buceta apertou sozinha, mais do que antes, bem na hora que você deu mais um tranco no meu cabelo...
Você me abraçou mais forte, me impedindo de cair pra trás. Fiquei com a cabeça no seu ombro, o corpo tremendo. Seu caralho ainda pulsava dentro de mim.
Finalmente havia amanhecido. O céu abandonou os tons de laranja, e vestiu seu uniforme azul.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cintura – Pt.3

Cintura - Pt. 2

Cintura - Pt.1