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Mostrando postagens de setembro, 2018

Adestramento - Intimidade (Final)

     . ..me puxou pra mais perto. Até seu pescoço. Subiu a mão pro meu cabelo de novo e fez mais cafuné. Correspondi lambendo ali logo abaixo da orelha. Tão perfumada. Inspirei profundamente, e percebi que ela também. Senti uma pressão no cafuné. Ela queria que eu descesse. Arrisquei um miado, e obedeci ao comando mudo. Lambi o colo, e parei no mamilo esquerdo. Olhei pra cima de novo, e ví minha senhora mordendo o lábio inferior. Mexeu um nadinha a cabeça pra direita, e não precisou de mais nada, eu entendi de imediato o que ela queria de mim. Fui indo pro lado direito, sem parar de lamber, até ficar com a boca entre os seios. Balancei um pouco a cabeça, sentindo ambos roçando nas minhas bochechas. Isso me valeu uma gargalhada alta dela. Mas o cafuné parou, e deu lugar a um puxão de cabelo. Se levantou, levando meu cabelo junto, me obrigando a ficar de joelhos outra vez. Miei alto, reclamando. -Shhhhh... Caladinha. Saiu me puxando, me obrigando a andar de joelhos, a raiz do cabelo arde

Neve

Casa aconchegante, poltrona aconchegante. E claro, coxas aconchegantes. Sentada no colo da minha ruiva, dando beijinhos no pescoço, lhe fazendo um cafuné na nuca, por baixo do gorrinho natalino que lhe pus antes de dançar pra ela. Finalizei sentada em seu colo, onde estou a nem sei quanto tempo, só curtindo. Eu beijando o pescoço, ela me mordiscando a orelha, e com a mão dentro da minha saia vermelha, sem avançar, apenas acariciando, ameaçando. Só que eu quero mais. Aproveito minha mão livre, e avanço por baixo do suéter dela. Encontro seu seio direito, o encaixo todo dentro da mão, e fico ali simplesmente, me aproveitando daquele calor. Ela me sorri, damos um beijinho de esquimó, seguido por um beijo de verdade, molhado, quente. Pego seu braço, puxo mais pra dentro da saia, capricho mais no beijo. Aperto o seio dentro da minha mão. Ela corresponde apertando minha coxa, a mão tão pertinho, basta avançar mais um pouco. Solto o seio, e ela relaxa a mão. Estamos nos olhando com as testas

Ângulos - Marcos (Cap.7)

- Até, Dani. Beijo, em todos os lábios.  Desliguei depressa sem dar tempo pra que ela me provocasse mais. Lembrei da promessa que fiz e fiquei ligeiramente preocupado. Não havia pensado em nada especial, mas não quis ficar por baixo. Tinha que bolar alguma coisa.   Meu trabalho aqui nessa cidade tinha terminado de manhã, mas meu chefe não me liberou, então fui dar uma volta pra relaxar um pouco e pensar no que fazer. Dirigi a esmo, sem pressa, e me lembrei de uma lojinha bem pequena, tímida mesmo, que havia visto. Se tinha um lugar onde eu ia encontrar algo, era lá.   Entrei, um sino sobre a porta tocou. Era quase um corredor, de tão estreita, mas bem longa, e dava pra ver que se expandia mais à frente. As paredes, repletas de “brinquedos”. O sex-shop Doce Pimenta honrava seu nome na decoração, com várias pimentas de pelúcia penduradas no teto, e dando preferência sempre pra acessórios de um vermelho bem intenso. Parei pra ler o rótulo de um gel.  -Olá, boa tarde. Posso ajudar?  Er

Algodão

Abri os olhos assustada. Havia uma mão grande e bruta sobre a minha boca, me impedindo de falar, de pedir ajuda. Sobre minhas costas, senti um corpo forte, quente, agitado, e excitado. Tentei me debater, em vão. A outra mão dele surgiu, usando uma luva preta de pano, grossa, que se mesclava com uma camisa também preta, segurando uma faca de cozinha. Ele não precisou falar, eu entendi o recado. Tinha que me sujeitar.  A mão sumiu, e em seguida tudo que consegui ver foi meu próprio travesseiro. Empurrou minha cabeça bem forte, quase me sufocando. Pouco depois, algo passou pela minha testa e me tampou a visão. Me puxou pelo cabelo pra trás, tampou minha boca de novo. Tentei morder sua mão, e senti metal frio encostando na minha garganta. Congelei. Ele tirou a mão da minha boca, mas manteve a faca. Forçou minha boca a se abrir, e empurrou algo nela, em grande quantidade. Percebi que era algodão. Ele foi forçando aquilo, e quando eu me engasguei, puxou um pouco de volta. Agora eu não poderi

Adestramento - Intensidade

...fantasias. Duas delas. Tiaras com orelhinhas e duas coleiras. Uma de gato, outra de cachorro. Tinham junto coleiras, a de cachorro com um pingente de ossinho, a de gato com uma patinha. Ela tirou o lenço do meu pescoço. -Vamos, escolha. -Você prefere alg... Não terminei de falar. Levei outro tapa na cara, ainda mais forte. -”Você”? -Me desculpe. Minha senhora prefere alguma? -Fique a vontade, como eu disse, a escolha é sua. Ela falou aquilo com a voz totalmente calma e macia, nem parecia que eu tinha sido uma menina má segundos antes. E me fez mais carinho na bochecha com o polegar. Passei as mãos nas duas fantasias, sentindo a textura. Peguei as duas. -Posso ver como eu fico? -Claro que sim, temos todo o tempo do mundo. Fiz menção de me levantar, mas ela não deixou: -Onde pensa que vai? Tem espelho aqui ao lado. E seja como for, você deve se acostumar a andar de quatro. Me arrumei ajoelhada ao seu lado. Pus a coleira de cachorro primeiro, e a tiara com as orelhas. Ambos pretos. Me

Aeróbico

Domingo. De manhã. Cedo, cedo demais, eu acordo por causa de uma movimentação no quarto. Esfrego os olhos, tentando desborrar a visão. Vejo que ele está no banheiro, escovando os dentes. Ah não, de novo não, sério que apareceu alguma emergência hoje, a essa hora? Visto a camisola e vou lá. -Que foi, “doutor”? -Não não, não fui chamado só vou sair pra correr. -Ah não, nem pensar, hoje é domingo, fica aqui comigo. Levantei e fui até o banheiro, o abracei por trás, fazendo manha mesmo. Ele lavou a boca e a escova, se virou pra mim. Pôs as mãos na minha cabeça, arrumou meu cabelo pra trás. Me deu um selinho, molhado e refrescante. -Quanto antes eu sair, mais rápido eu volto. -Mas você tem que ir mesmo? -Que tipo de cardiologista eu seria se não cuidasse rigorosamente da minha saúde? -Que tipo de cardiologista causa solidão aguda no coração da namorada? -Mas é dramática, meu Deus do céu. Eu tô indo, vai pra cama, termina seu sono, tô de volta antes que você perceba. Apoiei as duas mãos na p

Ângulos – Daniele (Cap.6)

Eles me reconheceram!!! Me mantive quieta, ouvindo, não tinha mais nada a perder mesmo. A mulher, acho que era Fátima o nome dela, falou, ainda cansada: -Você acha que ela toparia… -Bom, eu aposto que ela ainda tá ouvindo a gente, então se quiser participar da festa, está convidada. Ouviu Daniele? Os dois caíram na risada e fecharam o chuveiro. Fiquei ali parada, impressionada com a performance deles, da forma que ela havia aceitado, não, PEDIDO, pra fazer por trás. Nunca tive coragem, mas já havia lido que podia ser bom, e depois de assistir aquela cena… Consegui me levantar, e me dei conta do quanto estava suada, apenas por ter assistido. E tinha outra umidade também. Olhei a hora, já era quase quatro da manhã, melhor ir pra casa dormir. Fui, mas pensando no que havia visto. Será possível ter prazer daquele jeito? Ou ela fingiu só pra agradar? Mas a risada dela soou tão verdadeira… Entrei debaixo do chuveiro, e apenas deixei a água cair, ainda pensando. Depois passei sabonete líquido