Aeróbico

Domingo. De manhã. Cedo, cedo demais, eu acordo por causa de uma movimentação no quarto. Esfrego os olhos, tentando desborrar a visão. Vejo que ele está no banheiro, escovando os dentes. Ah não, de novo não, sério que apareceu alguma emergência hoje, a essa hora? Visto a camisola e vou lá.

-Que foi, “doutor”?

-Não não, não fui chamado só vou sair pra correr.

-Ah não, nem pensar, hoje é domingo, fica aqui comigo.

Levantei e fui até o banheiro, o abracei por trás, fazendo manha mesmo. Ele lavou a boca e a escova, se virou pra mim. Pôs as mãos na minha cabeça, arrumou meu cabelo pra trás. Me deu um selinho, molhado e refrescante.

-Quanto antes eu sair, mais rápido eu volto.

-Mas você tem que ir mesmo?

-Que tipo de cardiologista eu seria se não cuidasse rigorosamente da minha saúde?

-Que tipo de cardiologista causa solidão aguda no coração da namorada?

-Mas é dramática, meu Deus do céu. Eu tô indo, vai pra cama, termina seu sono, tô de volta antes que você perceba.

Apoiei as duas mãos na pia atrás dele, me esfreguei. A bermuda fina de corrida nada pôde fazer pra segurar sua ereção.

-Poxa doutor, não tem nada mesmo que eu possa fazer pro senhor mudar de ideia?

-Isso é jogar sujo sabia?

-Culpa sua, doutor.

Ele passou a mão na minha bunda, e de uma vez se abaixou um pouco e apertou minhas coxas. Um segundo depois eu estava com as pernas ao redor dele, com aquele caralho duro me cutucando ali, bem ali. Rebolei um pouco, agarrada em seu pescoço, testas coladas.

-De uma forma ou de outra, eu vou fazer meu exercício, você entende?

-Sim doutor.

Ele foi andando comigo até o quarto, me jogou na cama. Não parou de me olhar enquanto tirava a bermuda. Tirei a camisola ao mesmo tempo, e comecei a me arrastar pra longe. Mas não por muito tempo. Ele tirou a camisa, me agarrou pelos calcanhares, me puxou de volta. Levantou minhas pernas até apoiar nos ombros. Apontou a cabeça inchada na minha buceta.

-E meu exercício é de alta intensidade.

O final da frase veio junto com uma metida forte, funda, daquele jeito. Me fudeu rápido, com os dentes cerrados, olhando pra mim, a veia do pescoço latejando, e aquele caralho me fudendo sem parar, o colchão rangendo enquanto o saco dele batia na minha bunda, e o pau no meu útero. Apertou meu cabelo, puxou, sem parar de me olhar, fudeu ainda mais forte, gotas de suor pingando em mim. Arranhei seus braços, fechei os olhos...

Ele parou. Ficou recuperando o fôlego, paradinho, dentro de mim. Olhei pra ele. Apertei a buceta.

-Quando eu tava pra... isso é jogar sujo...

-Você... que... começou...vira.

Ele saiu de cima de mim, e eu me virei. Ele se ajoelhou na cama, atrás de mim. Me deu um tapa na bunda. Empinei, molhadíssima. Ele enfiou dois dedos em mim, e esticou a outra mão pro meu cabelo. Apoiei o queixo na cama, e ajudei a juntar meus cachos em sua mão. A outra pressionou certinho meu ponto g, mas apenas por um instante. Tirou os dedos, e meteu de novo. Tudo. De uma vez.

Me deu um tranco no cabelo, me empinei ainda mais, e rebolei. Ele me deu mais um tapa. E fudeu. Foi ainda mais fundo, uma mão dando trancos no meu cabelo, a outra pegando firme na cintura. Escorregou pra fora da cama, ficando de pé. Soltou meu cabelo, agarrou minha bunda com as duas mãos, meteu mais e mais e mais, sem pausa, meus gemidos lamentando aquele animal que tava cobrindo sua fêmea. Agarrei os lençois, quase soluçando, pedindo pra ele não parar. Até que ele deu um tranco. E mais um. Mordi o travesseiro e gozei gostoso, sentindo aquele movimento, aquele pau, latejando dentro de mim, gozando também.

Ele largou o peso sobre mim, respirando pesado. Eu quente, ele ainda mais, os dois suados recuperando o fôlego. Ele pôs a mão sobre a minha, fez carinho. Beijou minha nuca, esfregou a bochecha barbuda no meu rosto vermelho.

-Doutor

-Sim?

-Acho que estou parcialmente curada.

-Parcialmente?

-É.

Me virei por baixo dele. Arranhei suas costas, e falei bem devagar:

-Vou precisar de mais sessões de aeróbico.

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