Ângulos – Daniele (Cap.6)

Eles me reconheceram!!! Me mantive quieta, ouvindo, não tinha mais nada a perder mesmo. A mulher, acho que era Fátima o nome dela, falou, ainda cansada:

-Você acha que ela toparia…

-Bom, eu aposto que ela ainda tá ouvindo a gente, então se quiser participar da festa, está convidada. Ouviu Daniele?

Os dois caíram na risada e fecharam o chuveiro. Fiquei ali parada, impressionada com a performance deles, da forma que ela havia aceitado, não, PEDIDO, pra fazer por trás. Nunca tive coragem, mas já havia lido que podia ser bom, e depois de assistir aquela cena…

Consegui me levantar, e me dei conta do quanto estava suada, apenas por ter assistido. E tinha outra umidade também. Olhei a hora, já era quase quatro da manhã, melhor ir pra casa dormir. Fui, mas pensando no que havia visto. Será possível ter prazer daquele jeito? Ou ela fingiu só pra agradar? Mas a risada dela soou tão verdadeira…

Entrei debaixo do chuveiro, e apenas deixei a água cair, ainda pensando. Depois passei sabonete líquido nas mãos e comecei a me lavar. Fiz aquela pausa marota nos biquinhos, sempre gostoso lavar ali. Fui descendo, descendo, cheguei lá embaixo, passei a ponta do indicador no clitóris, bem devagar, só provocando. Lembrei da cena que havia assistido, decidi tentar uma coisa. Levei a outra mão até a bunda, fiz carinho perto, senti um arrepio que não sei explicar, mas gostei muito. Na frente, acelerei a mão, atrás eu apertei o dedo, forçando, mas sem entrar. Tive que parar, senão ia perder a força das pernas e cair no chão.

Saí do banheiro ofegante de novo. Me enxuguei e fui pro quarto. Deitei, nua mesmo, tava quente, mas o sono não bateu, eu tinha que terminar. Peguei meu consolo, nem precisei babar nele, já tava tão molhada que deslizou fácil. Era exatamente igual o caralho do meu namorado, ele que me deu de presente antes de viajar, disse que era pra eu lembrar dele, como se fosse possível esquecer. Enfiei bem fundo, e deixei parado, igual a gente fazia. Lembrei do cheiro dele, que ele ficava mordendo meu pescoço antes de começar a meter. E metia devagar, bem devagar, sem pressa nenhuma, ele dizia que queria passar muito tempo comigo, mas eu sabia da verdade. Ele gostava que eu pedisse. Mordi um travesseiro me lembrando dele, pra não gemer alto. E meti o consolo bem forte, lá no fundo, de novo, e de novo. Usei a outra mão pra arranhar minha bunda, e lembrei daquela cena. Chupei o dedo e fui com ele lá atrás, o consolo paradinho dentro de mim. Apertei. Tive um espasmo involuntário. Relaxei, respirei fundo. Olhei no espelho e me vi, tão devassa, tão puta, com um consolo todo enfiado e ainda brincando com o cuzinho, que aquilo me motivou. Forcei o dedo até que entrou dois terços.

Era uma sensação estranha, não necessariamente ruim. Deixei o dedo e o consolo paradinhos, e fui com a outra mão no clitóris. Na hora que encostei, senti quase como um choque, percorrendo meu corpo todo. Nunca senti nada parecido antes. Quis mais. Chupei o dedo e fui de novo. O prazer foi aumentando, eu por instinto virei de lado e me agarrei num travesseiro grande. Esfreguei a buceta nele, fazendo o consolo se mexer um pouco, e senti que lá atrás meu cuzinho relaxou. Empurrei mais o dedo, brinquei mais com o clitóris. Tão gostoso, tava vindo, e eu sabia que seria incrível. Mordi o dedo, me preparando pro momento, quando o telefone vibra. Consegui ler a tela acesa, era ele. Fechei os olhos…

Acordei horas depois. Que sorte que eu sempre tranco a porta, senão meus pais me pegariam com o consolo ainda dentro. Enquanto terminava de acordar, tentei lembrar do que aconteceu. Eu tive um orgasmo incrível, e fiquei na cama paradinha curtindo os espasmos. O corpo todo relaxou e eu caí no sono, sequer retornei a ligação do… Meu Deus!!!

Corri pro celular. Tinha apenas uma ligação perdida, ainda bem, ele não se desesperou, sabia que eu tinha ido no luau, deve ter imaginado que eu não ouvi o telefone por causa disso. Fui mandar mensagem pra ele.

Começamos a conversar. Contei pra ele do que tinha visto, e de como fiquei impressionada com o desempenho da mulher. Ele riu e me perguntou o eu tinha feito depois, quando tinha chegado em casa. Fiz uma chamada de vídeo pra ele, e me mostrei peladinha, com o consolo encostado no rosto.

-Num faz isso comigo Dani

-Você vai o que eu vou fazer quando você voltar, vou te deixar moído…

Enfiei o consolo de novo e mostrei pra ele. Ele virou a câmera pra baixo, e mostrou a bermuda estufada. Aticei mais um pouco:

-Huuummmm… deu até fome…

Ele me assistiu chupando o consolo um pouquinho, só a cabeça. Apertei bem a boca e puxei pra fora, fez um “ploc”.

-Quando você volta?

-Amanhã de tarde eu tô aí na sua porta pra te buscar.

-Promete? - Dei ênfase nas duas últimas sílabas.

-Prometo, prometo, prometo, prometo, prometo muito.

Demos risada. Mordi o lábio inferior e depois fiz o “ploc” de novo, ele adorava.

-Espero que você venha mesmo, quero tentar algo novo…

-Interessante… Fale mais…

Contei pra ele sobre como havia sido a noite anterior, qual tinha sido meu remedinho pra dormir.

-… e eu decidi que quero tentar...você me entendeu…

Ele riu de mim

-Você nua, com um consolo na boca, e com vergonha, que fofo. Mostra pra mim como você fez.

Apoiei o celular no criado, abri bem as pernas pra ele, e meti o consolo todo. Abracei o travesseiro de novo, e rebolei. Vi que ele foi com a mão lá embaixo. Levei a minha pra trás, dando um sorrisinho. Quando fui enfiar o dedo de novo ouvi a voz dele:

-Não!

Petrifiquei. Olhei pra ele de novo

-Não faz mais até a gente se ver de novo. Guarda esse fogo todo pra mim.

-Só se você se segurar também, você sabe, tô com fome, quero bastante amanhã.

Tirei o consolo melado de mim, chupei todinho e fiz outro “ploc”. Ele levantou a mão, num gesto de rendição.

-Tá bom, parei. E eu tenho algo pra você também, você vai adorar.

-Conta vai, o que é?

-Vai ser surpresa.

-Isso não é justo, eu contei…

-Vai ser bom, é tudo que você precisa saber. Ou eu já te decepcionei?

-Quer uma lista?

-Muio engraçadinha você. Me deixa desligar, antes que eu acabe atirando antes da hora.

-Ah não, fica mais um pouco vai… - Falei aquilo lambendo o consolo, e finalizando com um beijinho.

-Quando eu te pegar…

-Tô contando os minutos. Até amanhã, Marcos.


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