Corrimão
“Hoje
você não me escapa”.
Li
rapidamente a mensagem dela antes de guardar o celular no bolso. Colegas dos
outros departamentos se aproximavam pra puxar conversa, mas aquela mensagem
levou minha cabeça longe...
Era o
último dia de expediente do ano, pelo menos pra maioria de nós (pessoal da
contabilidade sempre se ferra), então seria comemorado com uma festa no
escritório. Todo mundo já tinha ido trabalhar com roupa mais solta, e após
cumprido o expediente iam chegar bebidas e petiscos em geral, e mais tarde um
buffet. E pra alegria de absolutamente ninguém, o pessoal do rh inventou um
amigo secreto, mas isso era assunto pra mais tarde. No momento eu só queria
aproveitar o começo das minhas merecidas férias, mas que pelo visto teriam
muito ‘trabalho duro’.
Celular
vibrou no bolso, desconversei com os colegas e fui ver. Era uma foto dela, num
dos banheiros da firma. Hoje tinha trocado o terninho padrão por um vestido
colado, preto. Na foto, ela apertava um seio com a mão esquerda, e com a
direita segurava o celular pro espelho. A língua de fora. Quando eu ia guardar
o celular mais uma vez, chega outra foto.
Essa
ela tirou de cima pra baixo, de dentro de um box do banheiro, mostrando o
corpo. A saia do vestido puxada pra cima, mostrando a bunda toda, inclusive a
tatuagem de borboleta vermelha. E ela ainda achou ângulo pra mostrar ao mesmo
tempo o rosto, com os olhos fechados e fazendo biquinho. A foto tinha legenda.
“Já
disse, hoje você não me escapa. Tô subindo.”
Pensei
nas possibilidades. Minha calça jeans mostrava totalmente a minha ereção
aumentando. Voltar normalmente pra festa não era uma possibilidade.
“Suba
pela escada de incêndio. Te encontro lá.”
Mandei
essa mensagem como legenda de uma foto que tirei ali na hora, do volume da
calça. Acenei a cabeça pra um e outro colega a caminho da porta, andando
depressa pra evitar ser parado.
No
corredor em direção à saída de emergência eu olhei pro celular de novo. Na
notificação, outra mensagem dela, com dois emojis: 😍😛.
Abri a
porta e olhei escada abaixo. Ela já estava lá, e sorriu quando me viu. Puxei a
porta de emergência com toda força atrás de mim pra que ela fechasse (não tem
maçaneta pelo lado de fora), e desci. Vi à distância ela tirando o salto e deixando
perto da parede, onde não havia risco dele cair no poço da escada.
Cheguei.
Ela não me falou uma palavra, só me atacou. Se esfregou forte em mim, me
beijando, na boca um sabor fraco do batom que ela teve o cuidado de tirar
antes, pra evitarmos maiores complicações na minha volta à festa. Se esfregou
em mim de frente e depois de costas, me esfregando a bunda pra que o vestido
fosse subindo devagar, enrolando, até revelar a borboleta, e também que ela já
estava sem calcinha. Mesmo com todo o perigo envolvido, não pude deixar de dar
um belo tapa, cujo eco reverberou acima e abaixo de nós.
-Seu
maluco!!!
E riu.
Me puxou pela camisa pro corrimão da escada, me pondo de costas pra ele.
-Me
segura...
Cruzou
os dedos no meu pescoço, e pulou abrindo as pernas. Ficou com os joelhos no
corrimão, as pernas pro nada, toda aberta pra mim.
-E
depois eu que sou o maluco...
Mas
ela nem estava ouvindo. Tentava a todo custo abrir minha calça com uma mão só,
sem sucesso. Tive que ajudá-la. Puxou meu
caralho pra fora, e colocou na entradinha. Foi olhando pra mim que ela
soltou o peso do corpo e deixou a gravidade fazer o resto.
Me senti
atravessando cada milímetro dela, até o fim, de uma vez. Ela teve que morder o
lábio pra não acabar soltando um gemido alto demais. Ficou parada um momento
assim, só me beijando, esperando a buceta terminar de relaxar.
Até
que finalmente rebolou. Eu ajudava com as mãos na bunda dela, que tomava
impulso batendo a bunda nas minhas pernas, metendo e metendo, a testa ficando
suada, o corpo todo esquentando, olhou pra mim sorrindo, fazendo mais pressão
na minha nuca...
Um
barulho dois andares abaixo nos fez congelar. Desceu de mim num instante e foi
direto calçar o salto. Eu fechei a calça com dificuldade, o saco doendo, e subi
tão rápido quanto consegui, deixando-a pra trás pelo menos um andar antes de
olhar pra fonte do barulho. Vi duas mulheres se engalfinhando ao lado de outra
porta de emergência, e por um momento achei que era uma briga, mas quando comecei
a descer para separar, minha garota me sinalizou que não. Elas estavam sim se agarrando, mas não era nada envolvendo raiva. Pelo contrário...
Nos
aproximamos um do outro bem devagar, pra não assustá-las com o barulho, e
ficamos olhando de cima. Eu por trás da minha gata, que rebolava.
-Me fode
aqui, mas vai devagar. Não quero perder aquele show.
Puxou
a saia pra cima, me mostrando outra vez a bunda (agora marcada do tapa) e a
borboleta. Separou as pernas, mostrando a buceta vermelha, inchada e molhada.
Olhou
pra trás, enquanto se inclinava, até encostar no corrimão.
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