Caça

Eu tava deitada largada no sofá, mexendo no celular, quando ele chegou e tirou a almofada da minha cabeça e se sentou no lugar. Apoiou a mão esquerda no meu cabelo, e me fez carinho com o polegar na testa. A direita, deixou caída na minha barriga.

-Consegui me livrar da reunião por Skype de hoje à noite.

-Ainda bem, ninguém merece reunião na sexta-feira. Nem você.

Fiz biquinho olhando pra cima, e ele se inclinou pra me dar um selinho. Eu peguei a mão dele da barriga e pus no meu peito. Senti “algo” crescendo atrás da nuca. Ele percebeu que eu senti e fez mexer. Caímos na risada.

Ele se virou de lado, pra sentar na quina do sofá, entre o encosto e o braço. Eu me ajeitei pra ficar na frente dele, e fiz questão de me esfregar bem. Desbloqueei o celular, e abri o instagram, apesar dele já estar com meus biquinhos entre os dedos, massageando de leve por cima da camisa fina, e mordendo meu pescoço.

-Olha só que gostosa!

-Uau, que rabo. Queria te ver beijando ela.

-Só beijando?

-Você sabe que não...

-Faz tempo que a gente não acha uma vadia pra brincar né?

-OUTRA vadia você quis dizer?

Ele perguntou isso espalmando as mãos nos meus peitos, e balançando.

-Exato, outra vadia. Bora sair e procurar uma hoje?

-Não sei, da última vez não deu muito certo.

-Qual parte?

-A parte que ela começou a chorar e pediu pra você parar.

-Bom, a culpa não é minha se era uma mentirosa, ela disse que ia aguentar. Mas hoje a gente vai ter mais sorte, eu tô sentindo...

-Acho que você tá sentindo outra coisa...

Empurrou o quadril pra frente, esfregando o caralho duro nas minhas costas. Passou o bigode atrás da minha orelha. Estendi o braço pra trás e puxei a cabeça dele pra mim, deixando o ouvido ao meu alcance. Falei baixinho:

-Bora lá, tô com saudade de ter ajuda pra mamar nesse caralho...

Ele me empurrou pra cima pela cintura, e ficou em pé atrás de mim, as pernas abertas. Fomos andando assim até o banheiro, onde me virei pra gente tirar a roupa um do outro. Entrei no box puxando ele pela pica.

Abri o chuveiro, e me virei de volta pra ele. Mais beijos, mais apertos, mais mordidas, ele passou o dedo molhado na minha bunda, e eu apertei. prendi ali, ao mesmo tempo em que arranhava suas costas. Levantei uma perna, apoiei o pé numa saboneteira de louça que ele havia chumbado baixa  na parede especialmente pra isso. Passei a mão no saco dele antes de pegar no pau pela base, apertar forte, e fiquei esfregando a cabeçona no meu grelo. O beijo não era mais um beijo, parecia uma guerra, um querendo devorar o outro.

-Raspa pra mim...

-Oi?

-MInha buceta...raspa pra mim...faz três dias da última vez que eu raspei, tá nascendo de novo. Quero ela bem lisinha pra puta que a gente pegar não ter desculpa...

Ele estendeu a mão pro lado e pegou o gillete. Beijou meu pescoço, e foi descendo pelo colo. Olhou pra cima, com um dos meus bicos da boca, e pegou o outro. Deu um tapa nele de surpresa, e continuou descendo, até se ajoelhar. Abriu a mão espalmada, e eu espirrei sabonete líquido, que ele usou pra me tocar, num movimento circular suave e constante. Senti meu corpo esquentar, e não tinha nada a ver com a água. Minhas mãos, uma na parede e a outra no box, faziam força pra eu não cair, mas ele parou antes que eu...

-Calma aí vadia, eu tava só espalhando o xampu.

Recuperei o ar, e ele ria, e me raspava com todo cuidado, e olhava pra cima, e voltava ao "trabalho". Quando terminou, me fez ir pra baixo do chuveiro, e me lambeu. E lambeu. Circulando, depois um oito. Apertei a cabeça dele em mim, fechei os olhos, mas pouco depois ele ficou de pé e me entregou o gilette. Desci o pé do apoio.

-Sua vez. Raspei a última vez na segunda. Você deve ter reparado quando me acordou hoje de manhã...

Pegou meu cabelo pela nuca e me puxou pro beijo com tanta força que quase me levantou no chão, senti o couro cabeludo queimar. Quando me soltou, eu me ajoelhei depressa e engoli tudo que consegui, olhando pra cima. Pisquei um olho antes de empurrar mais e me engasgar por uns segundos, e tirei da boca. Ele aplicou o sabonete na minha mão, e eu fiz uma massagem gostosa nas bolas antes de começar a raspar. Ele se limitava a suspirar e me fazer carinho no cabelo.

Tudo raspado, lavei o sabão. O cacete duro, inchado, dava "pulinhos" de vez em quando. Olhei pra cima.

-Deixa eu conferir se fiz direitinho...

Dei uma lambida única, sem paradas, de baixo pra cima, fui pra esquerda, pra direita, ao redor do pau, na testa. Desci de volta, abocanhei, chupei um pouco, me levantei.

-Bora, eu ainda tenho que enxugar o cabelo.

Ele me parou antes de sair.

-Feche os olhos

Fechei.

-Vou te ajudar na maquiagem.

Me deu dois tapas na cara, um de cada lado, não muito fortes, mas que iam com certeza causar vermelhidão. Me beijou.

-Gostosa.

Saí rebolando, me enxuguei e fui pro quarto me arrumar. Ele veio logo após. Ficou de frente pro guarda-roupas e de costas pra mim. No tempo que eu enxugava o cabelo, ele vestiu uma camisa branca, uma jaqueta de couro preta, uma cueca box branca, e uma calça jeans azul escura. Quando virou de frente pra mim, tava com o pau de fora, apontando pro teto. Veio em minha direção.

-Guarda pra mim.

Desliguei o secador, peguei nas duas mãos e apertei. Deslizei pra cima e pra baixo um pouco. Dei um beijo e tentei empurrar pra dentro da calça e da cueca, sem sucesso. Tive que abrir o botão. Deixei pro lado direito dele, levantei a cueca, e mordi, olhando pra cima. Rosnei de leve, balançando a cabeça.

-Calma cadela, calma, já já você vai ter o que lamber...

Rimos juntos, eu fechei a calça, e ele foi passar perfume. Decidi por um vestido preto de elastano apertadinho, mas fácil de vestir (e de tirar). Fiquei no quarto fazendo a maquiagem, e ele foi pra sala me esperar.

Quando cheguei lá, tinha algo em mãos.

-Sabia que você ia lembrar. Não esperava menos de você. Vem cá.

Fui até ele,que apontou o indicador pra minha direita, em direção à porta. Me virei pra ela. Ele apertou meu pescoço com uma mão, e levantou meu vestido com a outra. Fez que eu ficasse empinada.

-Me dá.

Lhe entreguei o cinto de couro,  dobrado. Ele pegou e deu um golpe, um só, na minha bunda. Queimou, ardeu, doeu. Maravilhoso.

Ajeitei o vestido, enquanto ele passava o cinto na calça.

-Pronta?

-Agora sim. Vamos à caça.

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