Ângulos - Dona Sandra (Cap.17)
-filha? Você não chegou em casa ainda, tá tudo bem?
-tava te ligando agora mãe, eu vou dormir na casa da
Letícia hoje. O Isaque brigou com ela tadinha, tá com o olho vermelho de
chorar.
Escutei bem ao longe uma risada sendo abafada.
-Poxa vida, eles parecem tão unidos. Deve tá sofrendo
bastante. Passa pra ela, o conselho de uma mulher mais velha pode servir de
alguma coisa.
Ouvi o telefone trocando de mãos.
-Dona Sandra? Boa noite. Desculpa pegar sua filha
emprestada assim, é que eu tô realmente precisando dela.
-Eu sei bem que sim. Já fui jovem querida, já brinquei
bastante, e eu não sou cega, sei bem como é a "amizade" de vocês, não
precisam de meias palavras comigo. Usem camisinha, não quero ser avó, e cuide
bem da minha menina. Mantenham o Isaque hidratado.
A linha ficou muda por uns dez segundos antes dela
finalmente conseguir falar.
-Pode deixar dona Sandra, a gente vai se cuidar sim. Não
esperava que a senhora fosse de boa.
-Ah, você não faz ideia querida...
Dei uma risada alta e desliguei o telefone. Minha filha ia
se divertir, e a casa vazia era uma oportunidade que eu não podia deixar
passar. Mandei mensagem pro meu marido.
"Se eu fosse você me apressaria. A casa é só nossa
essa noite, e eu tô a fim de passear. Daquele jeito que você sabe..."
Pouco depois ele me responde em áudio, mandando que eu
tomar água. Senti o corpo esquentando enquanto ia pra cozinha, e bebi o máximo
que pude. Voltei pro quarto, tirei toda a roupa, e peguei do fundo do
guarda-roupa minha caixinha especial. Coloquei a tiara branca e a coleira rosa,
que tinha um guizo, e fui pra frente do espelho. Afofei as orelhas de gatinha,
e virei de lado pra conseguir ver minha bunda. Enfiei o bico fino do
lubrificante e apertei com vontade. Massageei com o dedo médio um pouco, e o
fiz sumir dentro de mim. Fiz vai e vem. Peguei o plugue anal, de cauda, também
branco, e empurrei.
"Ploc".
Meu cuzinho se fechou em torno dele. Rebolei um pouco.
Peguei a guia, e prendi na coleira. Bem em tempo. Ouvi o portão abrindo. Fui pra
sala, e fiquei ajoelhada na frente da porta, segurando o rabo entre as
patinhas, passando a ponta macia no rosto, ou melhor, no focinho. Ele entrou e
trancou a porta, deixando carteira, celular e chaves no nicho da parede, e
parou na minha frente. Estendeu a mão esquerda pra mim, que lambi cada dedo,
especialmente a aliança, antes de esfregar a bochecha na palma, pedindo
carinho. Ele já havia tirado o sapato e
a meia com a outra mão, e se ajoelhou na minha frente.
-cadê minha gatinha?
-miau!
-faz tempo que você não aparece, também tava com saudade.
Quer brincar de quê?
Soltei minha cauda e avancei pra cima dele, que deitou de
costas no chão. Lambi seu rosto ao mesmo tempo em que lhe arranhava o peito por
cima da camisa. Ele me fez cafuné com uma mão, e fez carinho na minha bunda com
a outra. Parei e deitei no seu ombro, minha pata inferior esquerda acariciando
a perna do meu dono. Respirei fundo.
-Fssssssssssshhhhhhh!!!!
Me afastei de uma vez, os dentes à mostra. Ele tinha me
batido!!! E agora vinha andando pra mim, estendendo a mão. Avancei como se
fosse morder.
-Shhh, calma. Você tava quase dormindo, e eu quero brincar
bastante com você hoje. Vamos fazer as pazes tá bem? Vou tirar a guia e deixar
você passear sozinha lá fora, que tal? Vem cá.
Ele tinha se sentado no sofá, e pontuou a última frase
batendo nas coxas. Me aproximei devagar e deitei na coxa esquerda, lambendo a
aliança de novo.
Ele passou a mão direita por baixo do meu cabelo solto e
fez mais um pouquinho de cafuné. Comecei a ronronar, vendo a calça social
ganhando volume bem perto da minha boca.
Ele já havia tirado a guia do meu pescoço, e me encorajava
a me aproximar do meu brinquedo, me empurrando na direção dele. Passei a pata
nele todo, apertando.
-Miau?!
-Pode pegar.
Me ajeitei melhor, e abri o zíper. Mamei sem pressa, ao
mesmo tempo em que arranhava suas coxas e ganhava mais e mais cafuné. Sentindo
o caralho do meu dono inchado dentro da minha boca, babando pra mim, e pulsando
de prazer de vez em quando.
-Não, ainda não. Leite só depois de brincar. Vem, vamos
passear.
Andou ao meu lado pra porta dos fundos, eu me movendo
sinuosa ao lado dele, de quatro, me mantendo tão perto dele quanto possível.
Ventava, e meu corpo quente de tesão se arrepiou todo. Senti uma pressão no
baixo-ventre.
-Miaaaaauuu!!!!!
-Já sei o que você quer. Vamos. Isso. Aqui tá bom.
Me acocorei, olhando pra cima, pra ele, e urinei, na grama,
nua, sem pudor, como o animal que agora sou, que escolhi ser, mordendo a cauda
pra não deixar que ela sujasse.
Quando terminei, ele fez sinal pra mim que o seguisse. Fui
indo, em direção à piscina, mas parei quando o vi se sentar, com o pés e as
panturrilhas dentro d’água.
-Vem cá!!!
Tive que ir. O granito áspero perto da piscina tocando
minhas mãos e pés, o plugue se mexendo dentro de mim a cada movimento meu, o
guizo da coleira soando ao sabor do vento. Quando finalmente cheguei, ele
sinalizou que era pra eu ficar paralela á piscina. Puxou minha boca pra perto e
me beijou, forte, intenso. Passou a mão na minha cabeça e tirou as orelhinhas,
e me puxou pra deitar em cima dele.
Passeou com a mão pelas minhas costas, até chegar no
plugue. Ficou enfiando e tirando, sem parar de me beijar. Eu rebolava, me
aliviando como podia, sentia a buceta molhada e inchada de tesão esfregando no
caralho dele, tentando se encaixar. Mordi seu pescoço, e ele o meu. Ganhei mais
um tapa, e mais um, meus gemidos de dor abafados pelo beijo.
Colei minha testa na dele.
-E agora, o que a gente faz?
-Não sei, que tal se a gente...
Ele não terminou a frase. No instante seguinte estávamos
dentro da água, ele pôs a mão no meu rosto, apertando meu nariz e minha boca, e
me empurrando pra cima. Ficamos de pé. Peguei aquele caralho duro nas mãos, e
punhetei de leve. Olhei pro lado e vi que ele tinha tido tempo de jogar pro
lado o rabinho.
-A gente vai passar um frio danado quando sair daqui.
-Ainda bem que a gente não vai sair tão cedo. Ou pelo menos
eu não vou.
-Como assim, “você” não vai?
Ele me pegou pela nuca e falou pertinho do meu ouvido,
baixinho:
-Porque você vai se sentar na borda da piscina agora pra eu
chupar tua buceta todinha, até você gozar na minha boca...
-Ah não, me come aqui mesmo vai, me pega por trás daquele
jeito que...
-Eu não tô pedindo.
Ele deixou a frase ter efeito em mim. Fui pra beirada da
piscina, e apoiei as mãos na borda. Ele me jogou pra cima, e eu me sentei. O
vento frio se deliciou com a água no meu corpo. Os bicos dos meus peitos
totalmente duros, apontados pra cima, doendo de frio. E de tesão.
Ele ficou entre minhas pernas, apenas olhando pra cima. Me
fazendo esperar. Passeou com a mão esquerda pelo meu corpo até chegar no seio
direito, e segurou o bico, apertando e girando. Cruzei as pernas por trás dele,
querendo o alivio que sua boca podia me dar, e fiz o que não devia.
Puxei-o pra mim pela cabeça, com a mão esquerda.
A mão da aliança, de ouro puro, discreta.
Mas larga o bastante pra ter o nome do meu dono escrito no
lado de dentro.
Rafael.
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