Arco -Íris (Anil)

Ele me aperta, me amassa, me beija. Eu mordo, gemo, e beijo. Me abraça apertado pra rolar sobre mim nos lençóis, nos encaramos um pouco. Não preciso olhar pra baixo, minhas mãos o conduzem pra dentro de mim perfeitamente. Arranho suas costas quando ele desce, o sinto tão profundamente que me falta o ar. Aperto dentro de mim, e ouço seu gemido abafado no meu ouvido, que me faz gargalhar alto.
Ele se move, suavemente, me fazendo pedir, implorar, por mais. Ele não me atende, faz em seu próprio ritmo, me beijando mais, mordendo meu lábio inferior. Peço de novo, e ele se limita a puxar meu cabelo e me manda calar a boca. Calo sim, mas não fico quieta. Beijo seu rosto todo, indo pela orelha até chegar no pescoço, onde mordo. Arranho suas costas com mais força. Ele rosna, e para completamente. Me xinga dos piores nomes, o que só me faz ficar cada vez mais quente. Pulso com ele dentro de mim, meu desejo é quase tangível de tão intenso.
E ele recomeça. Com toda força. Sai inteiro, e volta, me afunda na cama de molas, que range alto, a cabeceira batendo na parede, o corpo dele batendo no meu, minha umidade escorrendo de mim, de repente ele se levanta, me deixando vazia, tão só, mas por um instante apenas, somente do tempo de me virar de bruços, de puxar minha cintura, me por de quatro, e entrar ainda mais fundo. Estende a mão pro meu cabelo, pega perto da raiz, e empurra meu rosto no travesseiro.
Todas as sensações se amplificam. Ele dentro de mim parece ainda maior, não só me preenche, me alarga. Sinto quando os pelos de sua pélvis recém raspada tocam minha bunda. Sinto o suor que pinga do rosto dele nas minhas costas. Tento lutar contra sua mão pesada pra respirar, mas não consigo. Ele me xinga mais, me manda ficar quieta. Usa agora as duas mãos pra me empurrar pra baixo. Sua voz fica mais longe, meu peito fica pesado, queimando, precisando desesperadamente de ar. Ele não para, me fode mais e mais. O calor vai subindo e subindo, meu cérebro prestes a entrar em pane, bato os braços pra trás inutilmente, tentando me livrar dele, se isso durar um pouco mais que seja eu vou...
Quando eu acordo, meu corpo ainda treme. Ele me virou com o rosto pra cima, e esfrega o membro babado no meu rosto. Abro a boca pra recebe-lo, cansada. Ele estende a mão pra baixo e me toca, reativando as sensações, tornando minha pele cada vez mais sensível. Me dá dois tapas nas coxas. E inunda minha boca. Abro, mostrando pra ele, como um troféu, e gargarejo antes de engolir.
Ele me sorri, e faz carinho no meu cabelo, antes de se deitar ao meu lado. Respira fundo, quase no mesmo ritmo que eu. Passa o polegar na minha bochecha, levando uma última gota pra minha boca. Chupo seu dedo devagar, de olhos fechados, por alguns instantes.
Me levanto e vou andando nua até a cozinha. E como boa dona de casa que sou, coloco a roupa branca pra lavar, sem me esquecer de pôr junto duas doses de anil.

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