Arco - Íris (Amarelo)

Ela está com a cabeça no meu peito, o cabelo oscilando um pouco por causa do bem-vindo vento frio do ar-condicionado do carro. O suor em nossos corpos seca devagar. Ao nosso redor, pessoas a pé, e de carro, e de moto, e de bicicleta, enfim, pessoas, passam, a caminho de diferentes locais do campus, sob as fracas luzes amarelas dos postes. Aqui dentro do carro, só nós dois, e o cheiro inconfundível de sexo..

Ela se vira pra mim e me beija, um beijo suave, nada a ver com a forma como foi fodida instantes atrás. E como será sempre do que depender de mim. Terminado o beijo, ela veste a calcinha por baixo da saia, e eu me dou conta que ainda estou com o caralho a meia-bomba de fora. Faço menção de guardar, mas ela põe a mão sobre a minha, e afasta. Se deita com o queixo no meu colo, a bunda pra cima, as pernas dobradas, os pés esfregando no vidro, e me abocanha inteiro, limpando todo e qualquer resíduo de porra que encontra. Começo a crescer de novo, e ela dá um beijinho e dobra pra dentro da cueca. Fecha o zíper e se senta de novo.

-O que exatamente foi isso?

-Você vai demorar muito pra gozar de novo, e eu tenho que pegar minhas coisas. Deixei com uma colega na biblioteca. Me dá uma carona?

Apertou meu pau por cima da calça.

-Por favor?

-Eu vou cobrar, e muito, por isso.

-Tomara que sim...

Mudei pro banco da frente, ela preferiu ficar atrás de mim “por segurança”, brincou. Desceu lá na biblioteca e entrou. Ia esperar no carro, mas mudei de ideia. A segui, de longe. Ela parou numa mesa onde uma outra garota estava sozinha, e sentou ao lado dela. Começaram a conversar, e eu percebi que em certo momento preferiram não falar em voz alta. Pegaram o celular e mandavam mensagens uma pra outra. Ambas rindo ao ler. Em determinado momento minha garota esfregou a bunda na cadeira, as duas se olhando e rindo, antes de se levantarem juntas. Pediram pra alguém na mesa ao lado ficar de olho, e foram em direção aos banheiros. As portas do masculino e feminino eram lado a lado, e depois de dar uma dianteira a elas, fui pra lá também.

Esperei por um bom tempo, até que reconheci uma voz. Estavam se aproximando da porta. Peguei na maçaneta do banheiro masculino, como se tivesse acabado de sair dele.

-Pensei que você ia me esperar no carro.

-E eu ia, mas você demorou tanto que eu tive que vir no banheiro. Oi, tudo bem?

A amiga deu uma risadinha afetada, foram feitas as apresentações. Voltamos à mesa rapidamente, e com o caderno e dois livros em mãos, além da bolsinha de canetas, minha garota me acompanhou de volta ao carro. Propositalmente, não me ofereci pra carregar, e ela não pediu. Bom, muito bom.
Passamos pela porta dupla de vidro, e eu tomei uma decisão.
-Me segue.
Virei pro lado oposto ao carro, e andei depressa. Não olhei pra trás. Fiz o contorno da parede, e percebi a sombra dela me acompanhando. Desci da calçada, atravessei a rua, continuei andando, ela quase trotando, e percebi que ofegava. Não havia ninguém por perto, falei alto, pra que ela ouvisse:
-Alguém aqui tá precisando melhorar o condicionamento.
-É...acho que sim...porque tanta...pressa?
Não respondi, apenas continuei andando. Entrei num bloco, e de súbito me lembrei que podia não estar comigo. Tateei o mais discretamente que pude os bolsos. Tá aqui sim. Excelente!
Puxei a chave única do bolso, destranquei uma porta ao fim do corredor e entrei, deixando a porta aberta. Ela me seguiu, e eu de imediato nos tranquei. Olhei ao redor, ela já havia largado as coisas numa cadeira qualquer, e veio pra cima de mim. Parei-a com uma mão no pescoço, apertando apenas o suficiente.
-Nua, agora.
Se despiu depressa, e percebi que olhava pro controle do ar-condicionado sobre a mesa.
-Só se fizer por merecer...
O casaco, a camisa e a saia já estavam no chão. Sutiã logo lhes acompanhou, e ela fez questão de ficar de costas pra mim ao se curvar pra tirar a calcinha. Sabia que nesse horário não vem ninguém pra cá, e decidi me soltar um pouco. Puxei o cinto e fiz um movimento de chicote. Apenas a ponta alcançou aquela bunda já marcada, mas foi o bastante pra ela soltar um gritinho e ficar em pé de súbito.
-Cala a boca, odeio puta escandalosa. Pegue a camisa e venha aqui.
Passei o cinto ao redor do pescoço, pra ficar com as mãos livres. Quando ela veio com a camisa, virei seu corpo e fiz a bunda ardida esfregar no meu jeans, prolongando as sensações, e fazendo-a me sentir inteiro.
-Vou falar de novo, calada, entendeu?
-Entendi.
-“Entendi...”?
-Entendi, senhor.
Peguei a camisa e estendi na frente dela. Pus as mãos na gola, e puxei. Ela quase, quase reclamou, mas conseguiu se segurar enquanto o algodão se rasgava. Fiquei com uma longa tira de pano nas mãos. Dobrei ao meio, no comprimento, fazendo uma venda. Amarrei firme, fingi que ia dar um tapa em seu rosto e ela não teve o reflexo de desviar. Mas ainda faltava alguma coisa...
Vi no chão a calcinha dela sobre as demais roupas.
-Abre a boca.
Ela obedeceu. Esperei. Ela ainda arfando, mas não tinha nada a ver com a caminhada, de boca aberta. Os lábios secando. Esperei mais, com a calcinha embolada na mão. Me aproximei, fiz afago com o tecido em sua bochecha, a outra mão suave em suas costas. Ela tentou me encontrar pra um beijo. Claro que levou um tapa por isso, e na hora do tapa, empurrei a calcinha boca adentro, impedindo o gemido de sair.
Passei o cinto por cima da boca dela, e pela fivela na nuca, fazendo uma rédea. Passei pra trás dela de novo, puxei o cinto pra cima, e a conduzi em direção à mesa de vidro. Tirei todas as pastas e papéis de cima, largando no chão, fazendo barulho de propósito, sem pressa. Agarrei o cinto, me pressionei na bunda dela de novo.
-Mãos pra trás. Segure o pulso direito com a mão esquerda.
Ela obedeceu prontamente. Bom, muito bom. Mantive a pegada no cinto com uma mão, e com a outra eu  apertei os peitos, o bicos duros.
-Empine bem a bunda pra mim. Incline o corpo pra frente. Vá até onde eu mandar. Eu tô te segurando, você não vai cair.
Ela entendeu que estava perto da mesa, e tentou descer rápido demais, mas eu não permiti.  Usei a “rédea” pra manter seu corpo suspenso.
-Parada, bem assim.
Usei a ponta solta do cinto pra bater na bunda dela algumas vezes. Suas costas brilhando de suor, do esforço de manter a posição, quando sabia que a centímetros de distância havia apoio.
Larguei o cinto. Agora sim, liguei o ar-condicionado. Me abaixei, peguei o casado dela, dobrei com cuidado. Coloquei na mesa, debaixo do seu rosto. Olhei a bolsinha de canetas dela e tive uma ideia interessante...
Fiquei por trás dela mais uma vez. Peguei o cinto, puxei pra cima, assumindo boa parte  do peso dela. É claro que ela apanhou mais, dessa vez da minha mão. Dois tapas, os dois do lado direito. No segundo, deixei a mão. Deslizei ao longo das costas até chegar no pescoço. Empurrei pra baixo, e ela se deixou largar sobre a mesa gelada. Se arrepiou toda com o contato.
Peguei suas mãos, e cruzei seus braços atrás das costas, fazendo que ela quase segurasse os cotovelos. A respiração dela e o som do ar não esconderam o som do meu zíper sendo aberto.
Agarrei os antebraços cruzados, e puxei como se fossem remos. Deslizei inteiro pra dentro dela. Meti, meti, meti, o corpo dela esfregando na mesa, a pele que grudava no vidro repuxando e causando desconforto. Ela tava com a cabeça de lado, tentando olhar pra mim, e apesar da calcinha, ela salivava de tesão a ponto de se babar. Livrei uma das mãos dos braços dela e puxei o cinto. Me inclinei sobre ela.
-Puta...suja..vadia...se babando toda...cadela...
Soltei o cinto, puxei a venda, e passei a mão na cara dela, borrando toda a maquiagem com a saliva, e metendo mais forte. Ela agora conseguia me olhar, mas sua respiração mudou e ela fechou os olhos. Agarrei seu cabelo, e puxei a cabeça dela mais pro lado:
-Olhando pra mim puta...olhando pra mim...
Ela abriu os olhos, e o gemido não saiu. Ela mordeu a calcinha, e soltou quase um rosnado longo e agudo.  Me afastei. Fiquei olhando seu corpo tremendo por alguns instantes.
-De joelhos.
Ela virou mais depressa do que eu esperava, e caiu ajoelhada aos meus pés. Levou uma mão à boca pra tirar a calcinha, mas eu impedi. Fiz que usasse as duas no meu caralho molhado, molhado dela, e melei todo seu rosto, segurando seu cabelo pra impedir que fugisse. A levantei por ele.
-Vem cá.
Empurrei-a pro banheiro. Fiz que ela se visse no espelho, babada e esporrada. Quis dar mais um toque.
-Esfregue as duas mãos no rosto.
Ela vacilou um pouco, mas obedeceu. Peguei seus pulsos e guiei, espalhando ao máximo. O rosto dela ficou imundo, a maquiagem totalmente borrada. Perfeito.
-Feche os olhos
Ela fechou. Tampei ambos com a mão esquerda, e com a direita iniciei o gran-finale, me orientando pelo espelho. Quando terminei, admirei minha obra. Encostei a porta do banheiro, e apaguei a luz.
-Pode olhar.
Segurei a cintura dela bem suave, dando beijinhos no pescoço.
Brilhando no escuro, no peito dela, estava escrito invertido, pra que ela pudesse ler.
VADIA
Em marca-texto amarelo.

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