Arco - Íris (Amarelo)
Ela está com a cabeça no meu peito, o cabelo oscilando um pouco por causa do bem-vindo vento frio do ar-condicionado do carro. O suor em nossos corpos seca devagar.
Ao nosso redor, pessoas a pé, e de carro, e de moto, e de bicicleta, enfim,
pessoas, passam, a caminho de diferentes locais do campus, sob as fracas
luzes amarelas dos postes. Aqui dentro do carro, só nós dois, e o cheiro
inconfundível de sexo..
Ela se vira
pra mim e me beija, um beijo suave, nada a ver com a forma como foi fodida
instantes atrás. E como será sempre do que depender de mim. Terminado o beijo,
ela veste a calcinha por baixo da saia, e eu me dou conta que ainda estou com o
caralho a meia-bomba de fora. Faço menção de guardar, mas ela põe a mão sobre a
minha, e afasta. Se deita com o queixo no meu colo, a bunda pra cima, as pernas
dobradas, os pés esfregando no vidro, e me abocanha inteiro, limpando todo e
qualquer resíduo de porra que encontra. Começo a crescer de novo, e ela dá um
beijinho e dobra pra dentro da cueca. Fecha o zíper e se senta de novo.
Esperei por
um bom tempo, até que reconheci uma voz. Estavam se aproximando da porta.
Peguei na maçaneta do banheiro masculino, como se tivesse acabado de sair dele.
-Pensei que
você ia me esperar no carro.
-E eu ia,
mas você demorou tanto que eu tive que vir no banheiro. Oi, tudo bem?
A amiga deu
uma risadinha afetada, foram feitas as apresentações. Voltamos à mesa
rapidamente, e com o caderno e dois livros em mãos, além da bolsinha de
canetas, minha garota me acompanhou de volta ao carro. Propositalmente, não me
ofereci pra carregar, e ela não pediu. Bom, muito bom.
Passamos
pela porta dupla de vidro, e eu tomei uma decisão.
-Me segue.
Virei pro lado
oposto ao carro, e andei depressa. Não olhei pra trás. Fiz o contorno da
parede, e percebi a sombra dela me acompanhando. Desci da calçada, atravessei a
rua, continuei andando, ela quase trotando, e percebi que ofegava. Não havia
ninguém por perto, falei alto, pra que ela ouvisse:
-Alguém
aqui tá precisando melhorar o condicionamento.
-É...acho
que sim...porque tanta...pressa?
Não
respondi, apenas continuei andando. Entrei num bloco, e de súbito me lembrei
que podia não estar comigo. Tateei o mais discretamente que pude os bolsos. Tá
aqui sim. Excelente!
Puxei a
chave única do bolso, destranquei uma porta ao fim do corredor e entrei,
deixando a porta aberta. Ela me seguiu, e eu de imediato nos tranquei. Olhei ao
redor, ela já havia largado as coisas numa cadeira qualquer, e veio pra cima de
mim. Parei-a com uma mão no pescoço, apertando apenas o suficiente.
-Nua,
agora.
Se despiu
depressa, e percebi que olhava pro controle do ar-condicionado sobre a mesa.
-Só se
fizer por merecer...
O casaco, a
camisa e a saia já estavam no chão. Sutiã logo lhes acompanhou, e ela fez questão
de ficar de costas pra mim ao se curvar pra tirar a calcinha. Sabia que nesse
horário não vem ninguém pra cá, e decidi me soltar um pouco. Puxei o cinto e
fiz um movimento de chicote. Apenas a ponta alcançou aquela bunda já marcada,
mas foi o bastante pra ela soltar um gritinho e ficar em pé de súbito.
-Cala a
boca, odeio puta escandalosa. Pegue a camisa e venha aqui.
Passei o
cinto ao redor do pescoço, pra ficar com as mãos livres. Quando ela veio com a
camisa, virei seu corpo e fiz a bunda ardida esfregar no meu jeans, prolongando
as sensações, e fazendo-a me sentir inteiro.
-Vou falar
de novo, calada, entendeu?
-Entendi.
-“Entendi...”?
-Entendi,
senhor.
Peguei a
camisa e estendi na frente dela. Pus as mãos na gola, e puxei. Ela quase, quase
reclamou, mas conseguiu se segurar enquanto o algodão se rasgava. Fiquei com
uma longa tira de pano nas mãos. Dobrei ao meio, no comprimento, fazendo uma
venda. Amarrei firme, fingi que ia dar um tapa em seu rosto e ela não teve o
reflexo de desviar. Mas ainda faltava alguma coisa...
Vi no chão
a calcinha dela sobre as demais roupas.
-Abre a
boca.
Ela obedeceu.
Esperei. Ela ainda arfando, mas não tinha nada a ver com a caminhada, de boca
aberta. Os lábios secando. Esperei mais, com a calcinha embolada na mão. Me
aproximei, fiz afago com o tecido em sua bochecha, a outra mão suave em suas
costas. Ela tentou me encontrar pra um beijo. Claro que levou um tapa por isso,
e na hora do tapa, empurrei a calcinha boca adentro, impedindo o gemido de
sair.
Passei o
cinto por cima da boca dela, e pela fivela na nuca, fazendo uma rédea. Passei
pra trás dela de novo, puxei o cinto pra cima, e a conduzi em direção à mesa de
vidro. Tirei todas as pastas e papéis de cima, largando no chão, fazendo barulho
de propósito, sem pressa. Agarrei o cinto, me pressionei na bunda dela de novo.
-Mãos pra
trás. Segure o pulso direito com a mão esquerda.
Ela obedeceu
prontamente. Bom, muito bom. Mantive a pegada no cinto com uma mão, e com a
outra eu apertei os peitos, o bicos
duros.
-Empine bem
a bunda pra mim. Incline o corpo pra frente. Vá até onde eu mandar. Eu tô te
segurando, você não vai cair.
Ela entendeu
que estava perto da mesa, e tentou descer rápido demais, mas eu não
permiti. Usei a “rédea” pra manter seu
corpo suspenso.
-Parada,
bem assim.
Usei a
ponta solta do cinto pra bater na bunda dela algumas vezes. Suas costas
brilhando de suor, do esforço de manter a posição, quando sabia que a
centímetros de distância havia apoio.
Larguei o
cinto. Agora sim, liguei o ar-condicionado. Me abaixei, peguei o casado dela,
dobrei com cuidado. Coloquei na mesa, debaixo do seu rosto. Olhei a bolsinha de
canetas dela e tive uma ideia interessante...
Fiquei por
trás dela mais uma vez. Peguei o cinto, puxei pra cima, assumindo boa
parte do peso dela. É claro que ela
apanhou mais, dessa vez da minha mão. Dois tapas, os dois do lado direito. No
segundo, deixei a mão. Deslizei ao longo das costas até chegar no pescoço.
Empurrei pra baixo, e ela se deixou largar sobre a mesa gelada. Se arrepiou
toda com o contato.
Peguei suas
mãos, e cruzei seus braços atrás das costas, fazendo que ela quase segurasse os
cotovelos. A respiração dela e o som do ar não esconderam o som do meu zíper
sendo aberto.
Agarrei os
antebraços cruzados, e puxei como se fossem remos. Deslizei inteiro pra dentro
dela. Meti, meti, meti, o corpo dela esfregando na mesa, a pele que grudava no
vidro repuxando e causando desconforto. Ela tava com a cabeça de lado, tentando
olhar pra mim, e apesar da calcinha, ela salivava de tesão a ponto de se babar.
Livrei uma das mãos dos braços dela e puxei o cinto. Me inclinei sobre ela.
-Puta...suja..vadia...se
babando toda...cadela...
Soltei o cinto,
puxei a venda, e passei a mão na cara dela, borrando toda a maquiagem com a
saliva, e metendo mais forte. Ela agora conseguia me olhar, mas sua respiração
mudou e ela fechou os olhos. Agarrei seu cabelo, e puxei a cabeça dela mais pro
lado:
-Olhando
pra mim puta...olhando pra mim...
Ela abriu
os olhos, e o gemido não saiu. Ela mordeu a calcinha, e soltou quase um rosnado
longo e agudo. Me afastei. Fiquei
olhando seu corpo tremendo por alguns instantes.
-De
joelhos.
Ela virou
mais depressa do que eu esperava, e caiu ajoelhada aos meus pés. Levou uma mão
à boca pra tirar a calcinha, mas eu impedi. Fiz que usasse as duas no meu
caralho molhado, molhado dela, e melei todo seu rosto, segurando seu cabelo pra
impedir que fugisse. A levantei por ele.
-Vem cá.
Empurrei-a
pro banheiro. Fiz que ela se visse no espelho, babada e esporrada. Quis dar
mais um toque.
-Esfregue
as duas mãos no rosto.
Ela vacilou
um pouco, mas obedeceu. Peguei seus pulsos e guiei, espalhando ao máximo. O
rosto dela ficou imundo, a maquiagem totalmente borrada. Perfeito.
-Feche os
olhos
Ela fechou.
Tampei ambos com a mão esquerda, e com a direita iniciei o gran-finale, me
orientando pelo espelho. Quando terminei, admirei minha obra. Encostei a porta do banheiro, e apaguei a luz.
-Pode
olhar.
Segurei a
cintura dela bem suave, dando beijinhos no pescoço.
Brilhando no
escuro, no peito dela, estava escrito invertido, pra que ela pudesse ler.
VADIA
Em marca-texto
amarelo.
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