Ângulos – Dr. Alberto (Cap.13)
-Penso que
sim também. Seu trabalho sempre em perfeita ordem, toda vez fico impressionado.
Pronto.
Consegui terminar mais uma frase sem precisar falar o nome dele. O cara
trabalha bem, mas puta merda, como eu odeio puxa-saquismo. Infelizmente não dá
pra demitir ninguém sob a justificativa de “ele deixa minhas bolas doendo”. E
além disso, se corre a notícia que ele foi demitido por mim, o coitado não
arranja emprego em lugar nenhum num raio de 200km. Vou ter que arranjar uma
“chance de ouro” pra esse cara em algum lugar pra mandá-lo embora sem peso na
consciência.
Desço as
escadas normalmente, passando por todas as salas. Percebo que em geral a tecla
de backspace é usada repetidas vezes. É um porre que meus funcionários fiquem
nervosos na minha presença e percam produtividade, então depois de
uma rápida olhada, vou logo pra sala seguinte. Desço mais um andar, vou pra
copa, pego um cafezinho.
-Onde está
a copeira?
-Dr.,
imagino que tenha ido ao banheiro telefonar pra família senhor, longe de mim
defender funcionários ruins, mas ela está com a mãe em coma no hospital,
então...
-Então o
que você devia ter feito é pedido ao seu superior, no caso, eu, que
realocasse uma funcionária de outro escritório pra cá, PORQUE NÓS NÃO QUEREMOS
QUE A MÃE DELA MORRA SEM ELA NA CABECEIRA, SEU INÚTIL!!! SAI DAQUI!!!!
Mas que
maldito desgraçado! Como que ele pôde fazer uma merda dessas? Negar à filha
ficar com a mãe, e ainda me falar sobre isso tranquilamente, puta que pariu!
Ligo pro outro escritório, e peço uma das copeiras de lá. Quando guardo o
celular no bolso do terno, a menina daqui chega:
-Me
desculpe, senhor, é que eu tava no banhei...
-Tô sabendo
da sua situação, aquele retardado que meu sócio botou aqui de gerente me falou
da sua mãe. Vá até ela, e conte comigo pra ajudar com qualquer coisa, não
importa o que seja. Perdi minha mãe muito jovem, sem condições de fazer nada.
Não quero saber que alguém passou por isso... Aqui meu cartão. Vá pra sua
velha. Me mantenha informado, e me passe os dados de onde ela tá pra que eu
possa visitar vocês, está bem?
-Muito
obrigado senhor, de verdade, muito obrigado.
Catou uns
poucos pertences do canto de um armário e saiu correndo. Que vontade de quebrar
o pescoço daquele merdinha! Saio da copa em direção à entrada, quando me lembro
que não entrei na primeira sala. Abro a porta e estão todos lá, trabalhando,
fingindo que não escutaram a gritaria que fiz agora a pouco.
-Ahhh...
Como vocês puderam ouvir, eu acabei me desentendendo com o....o gerente de
vocês. Não sei até que ponto puderam ouvir, mas foi por causa da copeira. A mãe
dela tá no hospital e aquele bostinha não me comunicou. Vou providenciar a
demissão dele por insubordinação, e ela eu mandei pra perto da mãe. Espalhem aí
pelo chat interno, não quero burburinhos e especulações ocupando a cabeça de
ninguém. E também que ninguém vai ficar sem café, depois do almoço já vai ter
outra copeira aí em caráter temporário. Eu tô ligado que essa empresa é mais
movida a café do que a salários.
Olho a
placa em cima da mesa da jovem mais perto de mim.
-Você
Priscila, me lembro do seu currículo, o que me diz de um cargo mais alto?
-Dr...e-eu...
-Anda logo,
sim ou não?
-Aceito
senhor. Não irei desapontá-lo.
-Espero que
não. Meu sócio vai ficar uma bala com essa demissão. Vai me entender, mas também
vai ficar de olho muito aberto em você. Trabalhe ainda mais na linha está bem?
Vou disparar da minha conta o aviso pra todo o escritório, e no mais tardar
amanhã a gente termina de acertar os detalhes.
Puxei o
celular do bolso, abri o chat interno. Vi que ela havia se encarregado de
transmitir o recado sobre a copeira, e o fez muito bem, de forma clara e
concisa. Apreciei ainda mais minha escolha, e anunciei a nova gerente. Vi
algumas felicitações chegando, sorri e guardei outra vez o celular no bolso.
-Uma última
coisa. Não seja puxa-saco igual aquele cara. Eu nunca me preocupei em aprender
o nome dele pra ver se ele ficava puto com isso e desligava o modo “o chefe
chegou”. Gente assim é irritante, e eu odeio me irritar. Até mais.
Fui andando
até o carro e lá dentro me lembrei de uma coisa. A copeira tava com o pescoço
levemente avermelhado, como se fosse um arranhão. E a Priscila tava com o
cabelo um pouco bagunçado. Não seria eu, logo eu, que ia julgar o prazer de
alguém, mas daí a fazerem isso no trabalho era outra coisa. Liguei a gravação
de tela, e mandei mensagem no privado da Priscila.
“Pode tirar
a tarde de folga pra ir lá com ela”
Passou uns
instantes e ela respondeu:
“Dr?”
“Não me
faça de tonto, vi você e a copeira todas desgrenhadas. Vá lá ficar com sua
namorada. Só não se valha do seu novo cargo pra usar a sala com propósitos
pouco ortodoxos”
Demorou um
pouco, ela começou a digitar. Parou. Digitou mais.
“Senhor,
fico feliz que seja tão compreensivo, não faz em nada jus à imagem que nós, ou
pelo menos eu, formei da sua pessoa. Saberei me controlar, prometo. E sobre
tirar a tarde de folga, logo hoje que fui promovida, pode pegar mal, talvez
suja até rumores sobre o motivo real da minha promoção... O senhor entende onde
quero chegar?”
Brilhante!
Não cheguei a pensar nisso como um tipo de teste, mas acabou sendo. Uma mulher
que cuida bem da própria imagem e da carreira. Minha escolha não poderia ter
sido melhor.
“Meus
parabéns por ser tão sensata. Fique então, mas não se cobre demais, trabalhe no
ritmo que conseguir está bem? Até.”
Desliguei a
gravação de tela (faço isso porque nunca se sabe quando um
funcionário seu vai querer alegar humilhação ou coisa assim) e quando ia guardar
o celular no bolso, minha esposa ligou.
-Que foi
gata?
-Você vem
pra casa almoçar?
-Não sei,
acho que sim
-Que bom,
porque eu acabei de passar creme nos pés...
Meu pau
começou a acordar dentro da calça.
-Olha que
engraçado, meu cinto de repente ficou com saudade de você. Porque pelo que eu
me lembro, sou eu que cuido dos seus pés.
-Eu sei
amor, mas é que eu queria te mandar um foto bonita, olha aí.
Abri nossa
conversa, tinha uma foto dos pés dela melados com um creme levemente
rosado, que eu identifiquei como sendo o de morango. Ela usava o peito de um pé
pra passar creme no outro. Não teve jeito, tive que dar uma apertada no meu
amigo por cima da calça.
-Você vai
apanhar por isso
-Promete?
-Tô
chegando. Não me provoca, sua puta. E dispensa a empregada.
Desliguei o
celular e arranquei o carro. Dirigi calmo, apreciando a expectativa. Entrei
tranquilo com o carro no condomínio, estacionei na minha casa.
Olhei, a moto da empregada já não tava lá. Tive o cuidado de não deixar as
câmeras me verem tirando o cinto, só o fiz dentro de casa. Ela veio andando até
mim, de chinelinho e camisola, e me abraçou antes que eu tivesse tempo de fazer
algo. Apertou bem o corpo contra o meu, me sentindo.
-Vamos ter
que adiar meu castigo, mas é por um bom motivo.
-Que
seria...?
-A
renovação de votos do seu sócio, esqueceu? Não posso chegar lá andando toda
torta.
Até larguei
o cinto no chão de tanta raiva.
-Mas é um
filho da puta, quem caralhos marca uma festa pra noite de SEGUNDA-FEIRA? Vou
desfazer a sociedade só por isso. Por isso e por causa daquele bostinha...
Tirei o sapato,
o paletó e a gravata. Abri os punhos da camisa e enrolei,
enquanto andávamos até a cozinha, onde pegamos os pratos já servidos e voltamos
pra sala. Ela se deitou no sofá, e eu me sentei, com os pés dela no
colo. Apoiei o prato no braço do sofá, e enquanto comíamos ela me fazia
“carícias” por cima da calça, e eu contava da minha manhã, também eu lhe
fazendo carinho, naqueles pés macios e cheirosos. Terminamos de comer antes da
história acabar, colocamos os pratos na mesa de centro. Pude enfim pegar os pés
dela nas duas mãos.
-...E foi
isso que ela disse, e achei super profissional da parte dela. Fiquei feliz com
minha escolha, foi no impulso, mas acabou sendo acertada. E aí foi
quando eu descobri que uma certa vadia me desobedeceu.
-AAAAAAAIIIII!!!
-Não achou
que ia escapar, achou?
Eu dei um
tapa bem forte na sola do pé dela. Era perfeito. Pés se recuperam rápido, não
ia prejudicar em nada o porte dela na festa.
-Vá pro
quarto. Já já chego lá pra dar um jeito em você.
-Sim senhor.
Ela saiu
andando, nas pontas dos pés. Parou na porta e olhou pra trás, em tempo de me
ver curvado perto da porta pegando o cinto de volta. Deu uma reboladinha e
terminou de entrar, fechando a porta.
Pus a louça
na pia, e fui no banheiro social. Lavei as mãos, o rosto, a boca, usei um
enxaguante bucal. Me olhei no espelho com o cinto no ombro, as mangas da camisa
mal dobradas. Desci o olhar e vi minha ereção marcando a calça. Essa mulher
ainda me mata.
Entrei no
quarto, ela tava deitada na cama, ainda de camisola, mas com os pés virados pra
porta e as pernas entreabertas, me dando visão total. Quando percebeu minha
chegada, dobrou as pernas casualmente, e ficou passando os pés um no outro. Me
aproximei, abraçando suas pernas com a mão esquerda, o cinto na direita. Ela
virou a cabeça pro lado, me encarando pelo espelho, os olhos brilhando de
expectativa. Pegou um travesseiro e mordeu.
-Você sabe
porque vai apanhar, não sabe?
-Uhum.
Levantei o
cinto e bati. Ela se encolheu toda, agarrando o travesseiro, abafando um
gemido. Levantei o cinto de novo e esperei. Só quando ela me olhou de novo eu
dei mais um golpe. Com mais força. Ela tentou terminar de dobrar as pernas,
tirando-as de mim, mas eu não deixei, e ainda dei uma cintada atrás das coxas.
Nessa ela quase rolou de dor. Mantive firme meu agarrão, e dei mais um golpe
nos pés. E mais um. E mais um.
As solas
dos pés dela estavam vermelhas agora. Soltei o cinto e fiz massagem, que serviu
pra criar outro tipo de dor, mais interna. Ela começou a se esfregar na cama,
como se eu tivesse embaixo dela. Isso fez a camisola ir subindo, mostrando toda
a bunda pra mim. Ela mesma levou as mãos pra trás e fez carinho nela, se
exibindo, ao mesmo tempo em que começou a mexer os pés, inquieta. Entendi o que
ela queria.
Soltei suas
pernas, recuei um pouco. Os pés dela desceram, da minha barriga pro meu
caralho. Me apertou o saco com o pé esquerdo, e afagou toda a extensão com o
direito, até identificar a cabeça. Fez nela um movimento circular, meu pau até
babou dentro da calça, eu senti. Tive que abri-la.
Ela
percebeu. Afastou ainda mais as pernas, e jogou os pés pra dentro. Prensou meu
pau entre eles, e virou a cabeça pra me olhar diretamente, e começou um vai e
vem bem delicado. Sem tirar os olhos de mim, deslizou a mão da bunda por baixo
do corpo, e a vi ressurgir entre as pernas. Fez um breve carinho e entrou e
saiu com os dedos algumas vezes. Se apoiou sobre os joelhos um pouco, empinando
mais pra mim. Me mostrou os dedos melados e começou a brincar com o clitóris,
no mesmo ritmo dos seus pés.
Peguei-os
nas minhas mãos e assumi o controle da velocidade, o que foi um alívio pra ela
também, pois agora pôde acelerar a mão. Gemeu baixinho. Era hora.
Me
inclinei, agarrando forte as coxas levemente marcadas do cinto, e puxei o corpo
quente pra mim. E meti, de uma vez. Agarrei a cintura com uma mão, o cabelo na
outra, ela de quatro, gemendo, a mão frenética. Fui forte, fundo, rápido, meu
pau brilhando de tão babada que ela tava, os gemidos se intensificando, a mão
dela parou, meti ainda mais forte, e ela veio. Se tremeu toda, me apertou
dentro de si. Tirei rápido, rodei seu corpo na cama de uma vez e me ajoelhei.
Antes que ela tivesse tempo de reagir, minha língua já tava prolongando seu
orgasmo, num misto de tesão e agonia que a fez tentar empurrar minha cabeça dali.
-Para...para...para...
A voz dela
saiu soluçada. Olhei pra cima, ela estava me olhando entre os seios. Me sorriu.
Assoprei pra baixo, ali, bem ali, onde tava mais sensível. Ela fechou as pernas
no reflexo, prendendo minha cabeça, mas logo me soltou. Fiquei em pé e ela se
sentou e começou a me chupar. Teve o cuidado de colocar os pés dela sobre os
meus enquanto isso. Fez a cabeça esfregar por dentro da bochecha, e puxou pra
fora de uma vez, gerando um “ploc”. Me sorriu, e fez isso de novo, na outra bochecha.
Massageou meu saco com uma mão e me punhetou casualmente com a outra.
-Tomara que
não demore muito hoje a noite, tô queren...quer dizer, merecendo aquela surra.
-Tá mesmo. E
eu duvido que demore, eles dois odeiam festa, só vão fazer porque sempre é uma
oportunidade de fazer contatos.
Botei a mão
na cabeça dela e puxei pra mim. Me engoliu todo, esfregou o queixo no meu saco,
com ânsia. Segurei um pouco e soltei. Deixei que recuperasse o fôlego, e agora
a punheta tava bem mais babada.
-Qual o
nome da mulher dele mesmo?
-Para de
conversar e chupa logo, meu saco tá doendo.
Fodi a boca
dela um pouco, depois deixei que ela controlasse, combinando mãos e boca. Apertei
sua nuca, e ela pôs a língua pra fora, segurando meu caralho bem ali. E
esfregou os pés nos meus. Jorrei forte, chegou a escorrer pros seios, e minha
visão escureceu por um segundo. Andei pro lado, passando pelo vestido azul que
ela ia usar hoje, e me sentei na poltrona do canto, ainda respirando pesado.
Ela veio andando até mim, de novo na pontas dos pés, passando os dedos nos
seios e lambendo. Sentou no meu colo. Me fez cafuné. Por algum motivo isso me
fez lembrar:
-É Michelle
o nome dela
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