Hierarquia - Cap.3 (Final)

-O que pensa que tá fazendo vadia? Sua senhora te mandou olhar?
-Não, senhor.
Virei a cabeça, eles saíram do meu campo de visão. Fechei bem os olhos, não queria que ele achasse que eu estava bisbilhotando pelo espelho. Suprimi como pude meus gemidos, quis ouvir eles dois.
-Pensei que você havia cuidado da educação dela...
-Eu cuidei senhor, olha, ela tá marcad....
Um som de tapa, tão alto que me fez apertar mais as pernas.O vibrador mudou de posição, e eu acabei soltando um ganido, antes de me conter mordendo o lençól da cama.
-Pelo visto não cuidou direito,ela não perde a chance de te afrontar. Que cheiro é esse?
Ele espalmou a mão na minha bunda, fez um carinho antes de beliscar. Desce, desviando do vibrador, melando os dedos na babinha que escorria.Os dedos sumiram de mim, e pouco depois o percebi dando a volta na cama, até ficar de frente pro meu rosto. Abri os olhos, e dei de cara com ele, abaixado pra me encarar diretamente.
-Você usou o perfume da sua senhora?
-Usei, senhor.
-O perfume que eu dei PRA ELA?
-Sim, senhor.
Ele levou a mão no meu rosto e fez um carinho muito de leve. Não olhava mais pra mim. Minha senhora tava caída ao meu lado ainda, e era ela que ele encarava.
-Ela usou o perfume que eu te dei, e você não fez nada. Que decepção.
Passou o polegar na minha pálpebra direita, me instigando a abrir os olhos.
-Não é culpa sua você ser assim. É culpa da sua senhora que não deu jeito em você. Mas eu vou consertar isso.
Se levantou, foi pra trás de mim, tirou fora o vibrador. Fiquei num mix, ao mesmo tempo que foi um alívio, eu quase pedi por ele de volta. Quase. Porque antes de eu falar qualquer coisa, ele segurou meu clitóris inchado e sensível entre os dedos e apertou.
Berrei de dor. Virei a cabeça, minha senhora ainda tava deitada do meu lado, me olhava. Era ela agora que me fazia carinho no cabelo. Se achegou a mim, falou baixinho:
-Era só você ser mais obediente, isso é culpa sua, eu vou apanhar por sua aaaaaaaahhhhhh.....
O gemido foi porque ele encostou o vibrador nela rapidinho. Pegou pela cintura, a pôs de barriga pra cima.Puxou seu braço e a fez segurar o vibrador.  Deu a volta na cama, puxou pelo cabelo até que ela ficasse com a cabeça pendurada. Abriu o zíper da calça social (estufada), e pôs o caralho pra fora. Bateu com ele na cara dela. E empurrou de uma vez na boca.
Travou nessa posição, e foi as duas mãos nos seios dela. Apertou os bicos com toda força. A reação instintiva dela foi apertar ainda mais o vibrador em si. Vi quando seu rosto ficou bem vermelho, cada vez mais, até que ele se afastou. O pau babado passou na cara dela, deixando tudo melado. Ela tossia, respirava forte, recuperava o ar, e ele empurrou de novo. A baba dela escorria da boca, melando o próprio nariz e o saco dele que tava ali. Ele deu um tapa no seio esquerdo e se afastou de novo. Deu a volta na cama e pegou o chicote de pontas. Um golpe, um só, nas coxas dela, e ela se torceu de dor, virando instintivamente de lado, ainda tossindo um pouco, engasgada. Ele se aproveitou da posição nova, e lhe bateu na bunda. Mais um grito soou.
-Vou te dar a chance de se redimir.Pegue. Faça o que deve ser feito.
Ele lhe estendeu a mão com o chicote. Ela me olhou antes de aceitar, só por um segundo. Mas foi o suficiente pra eu me tremer toda.
-Aaaaaaahhhhhhhh!
Ele havia enfiado a mão entre as pernas dela, e apertado o clitóris, como fez comigo. Terminou o gesto desligando o vibrador, e jogando pra um lado. Puxou pelo calcanhar, fazendo-a deslizar pela cama, pra longe de mim, pra perto dele. Pegou pelo pescoço a fez se sentar.
-Tô sendo muito bonzinho com você hoje. Não abuse.
Largou-a, e se afastou da cama. Foi sentar numa poltrona no canto do quarto, enquanto afrouxava a gravata e desabotoava a gola e as mangas da camisa Se sentou daquele jeito, exceto pelo caralho duro e babado de fora. Minha senhora se levantou da cama, e pelo espelho vi um novo brilho em seu olhar. Ela levantou bem alto o chicote, chegou a empunhar com as duas mãos. Viu que eu olhava, e sorriu pra mim pelo espelho antes de bater. Meu instinto foi morder o lençól de novo antes que ela...
Doeu. Doeu muito. Quando abri os olhos, ela estava de novo com as mãos pro alto. Antes que eu percebesse, acabei murmurando baixinho:
-Por favor, não...
-Calada.
E bateu de novo.  Mais uma mordida no lençól. Ela largou o chicote, enfiou a mão entre as minhas pernas e apertou meu clitóris de novo. Acabei me debatendo, mexendo as pernas, e quase acertei um chute nela.
-Você tentou...
-Não senhora, não, eu não queria..
-E agora me interrompe quando eu falo?
Apoiou as duas mãos na minha bunda, e eu soube o que viria a seguir. Ela apertou, forte, chegou a tremer de fazer força, e as unhas postiças dela me cortaram. Olhei pra frente, pra ele, mas ele apenas  devolveu meu olhar, impassível. Berrei de dor, mas parece que pra ela isso não foi o bastante.  Me deu um tapa no meio das costas, e me agarrou pela trança.Tentei conter o choro, e me preparar para o que quer que ela fizesse.
-Traz ela aqui.
A voz dele foi um alívio pra mim, mesmo sem eu saber qual seria a ideia dele. Meu cabelo foi puxado, e ela me arrastou pelo quarto até lá.
-Aqui senhor.
-Ponha ela de joelhos.
Antes que eu mesma o fizesse, ela chutou atrás dos meus joelhos, me fazendo cair entre as pernas dele, bem de cara pro...
-Você, venha cá.
Ele falou isso batendo nas coxas. Ela montou nele, se encaixando.
-Shhhh... Eu falo, você ouve.
Olhei pra cima, ele tava com uma mão no pescoço dela, e a outra no bico do seio direito. Vi que ele apertava, e fazia um movimento de torção. Confesso que senti inveja da minha senhora por estar ali com ele.
-Nunca mais permita que essa vadia use um presente que eu der pra você, entendeu?
Ela acenou com a cabeça, quase sem ar, e ele a soltou.Usou uma das mãos pra lhe fazer carinho nos cabelos, e a outra pra puxar minha cabeça até que eu ficasse de boca neles.
-Mas gostei da forma como você cuidou disso aqui na frente, por isso a recompensa. Pode pular.
Ela rebolou devagar, curtindo o momento, esfregando a bunda na minha cara. E eu ali, ajoelhada, no (delicioso) lugar que me cabe na nossa hierarquia.

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