Vinho - Esmagando (Cap.2)

Dor.

Se soma ao ardor na minha buceta, ao ardor nos meus seios, ao arrepio na minha pele. A punição por minha insolência foi firme, como eu merecia. Soltou minha mão e estalou os dedos. Dei a outra mão. Mais uma vez, um golpe, um só, que deixou a palma da minha mão formigando, vermelha, e super sensível.

-Vai fazer o que não deve de novo?

-Não senhor.

-Espero mesmo que não. Mas, para ter certeza...

Enrolou a mão no meu cabelo, e me arrastou pra cama. Se sentou, e me puxou sobre si. Me fez deitar em seu colo. Acariciou meu corpo com aquela madeira. Girou, ficando com o cabo pra fora, e foi bem ali na minha bucetinha ardente, passeou de leve pelos lábios, me deixando arrepiada. Puxou minha cabeça pra trás, me fez olhar nosso reflexo no espelho. Levou o cabo até minha boca. Lambi, provando meu sabor, de forma provocante. Ele ensaiou um sorriso pra mim e voltou a acariciar meu corpo. Parou com ela repousada na bunda.

-Quem eu sou?

-Meu senhor!

-Não se esqueça.

PÁÁÁÁÁÁ!!! O golpe firme, sem piedade, me castigou a bunda. A dor me fez travar os dentes e, confesso, piscar o cuzinho pra ele.

Puxou meu cabelo de novo:

-E quem você é?

-Sua serva!

-Não se esqueça.

E pelo espelho eu vi a palmatória descendo de novo, agora na coxa, acompanhada pelo meu gemido.

-Quem eu sou?

-Meu dono!

-Não se esqueça!!

Do outro lado da bunda, mais dor.

-Quem você é?

Meu fôlego já tinha se esvaído. Eu estava chorando de dor, mas pincipalmente, de prazer. Me senti escorrendo pelas coxas dele. Estava sendo tratada como gosto, como preciso.

-RESPONDA!!!

-Sua... escrava!!!

-Nunca se esqueça!!

Atrás da outra coxa, mais uma.

Largou a palmatória na cama. Pousou a mão na minha bunda castigada, e apertou. Gritei de novo, não me importava, ou melhor, até queria que os vizinhos escutassem, que eu estava sendo posta no meu lugar.

Deslizou a mão pelo meu corpo, subindo pelas costas, até chegar no meu pescoço. Subiu pra bochecha, e fez carinho. A outra mão soltou meu cabelo e fez o mesmo no outro lado do meu rosto. Enxugou as lágrimas delicadamente, enquanto me fitava pelo espelho.

Travou a mão direita no meu maxilar, e levantou a esquerda:

-Quem eu sou?

-Meu homem!!

-Nunca se esqueça!

Me bateu no rosto. Me ver ali, à disposição dele, entregue, me fez curtir aquela dor mais que todas as outras espalhadas pelo meu corpo.

Trocou as mãos, ficando com a direita no ar.

-Quem você é?

-Sua vadia!!

-Nunca, nunca se esqueça!!

E me bateu de novo, gravando no meu corpo e na minha memória qual meu lugar.

Empurrou meu quadril pra fora da cama, enquanto segurava meu cabelo. Fiquei de joelhos, com meu rosto vermelho entre suas pernas. Me esfreguei nele, senti seu caralho duro e fiquei feliz, meu homem me deseja!!

Olhei pra cima. Ele estava esperando por mim, me deu esse tempo pra relaxar, mas eu sabia que não seria muito. Passei as mãos por trás do seu corpo e peguei sua bermuda junto com a cueca, puxando. Tirei fora, e me voltei para ele. Abri bem a boca, e engoli tudo, até embaixo. Ele forçou minha cabeça, fodendo minha boquinha, me fazendo babar bastante, e soltou.

Olhando em seus olhos, peguei aquele pau babado e esfreguei no rosto, enquanto lambia o saco com a pontinha da língua, bem devagar. Ganhei minha recompensa, um afago gostoso na nuca, fiquei tão feliz! Fechei os olhos, e fiquei curtindo, meu corpo ardendo de dor, meu couro cabeludo pedindo clemência, minha buceta pedindo aquele caralho que estava pulsando de tesão no meu rostinho. Aquela mão cuidando de mim.

O carinho para. Espero recomeçar, talvez com a outra mão, mas não. Abro os olhos. Ele está segurando duas coisas.

A tira de seda.

E a corda.

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