Ângulos - Dona Fátima (Cap.4)

-Boa tarde pro meu sobrinho favorito!

-Boa tarde tia. Como estão as férias?

-Melhor impossível. Cadê a Cecília? Tô ligando mas ela não atende...

-Vou passar pra ela tia, pera aí.

O Arthur saiu da linha, enquanto isso meu marido saiu do banheiro da nossa suíte no hotel, enrolado apenas na toalha. Me viu deitada na cama, coberta apenas pelo lençol, e sorriu. Olhou pra baixo, chamando minha atenção pro volume que ia crescendo. Revirei os olhos.

-Oi mãe!!

-Boa tarde né Cecília? Por que não me atendeu?

-Digamos que eu tava ocupada...

Entendi na hora o que significava. Ela queria pegar o primo a tempos, e pelo visto tinha conseguido.

-Huummm.... Me conta, como foi?

-Ah mãe, foi melhor do que eu pensei, ele trouxe uma gata pra casa, e digamos que eu me intrometi. Te conto em detalhes depois, mas foi uma delícia, pra nós três.

-Imagino que... ahh... a situação ainda esteja em curso?

-É, a gente ia pro segundo round quando a senhora ligou. Na verdade tá até rolando agora mesmo, e eu não tô lá...

-Tá, já entendi sua desnaturada, não quer falar com sua mãe né? Hahahahahaha!!!!!! Vai lá vai, aproveita daí que eu tô aproveitando MUITO aqui. Seu pai tá mandando um beijo. Tchau neném!

Desliguei o telefone. Meu marido tava sentado na cama do meu lado, só de sunga. Era fim de tarde, a gente tava planejando descer pra praia. Rolei e fiquei com o queixo ali, bem ali. Ele me fez cafuné, e mexeu o pau de propósito. Mordi o lábio, e livrei meu brinquedo da prisão de pano. Comecei a mamar, de olhos fechados, e lembrei de dobrar as pernas, e ficar passeando com meus pezinhos 34 um sobre o outro (ele adora meus pés). Ouvi sua respiração acelerar, e rapidinho tirei da boca e apertei forte na base. Fiquei olhando enquanto pulsava fracamente, quase chegou lá, mas eu travei  na hora certa. Dei um beijinho na cabeça.

-Guarda pra mais tarde.

Botei de volta na sunga, e ele ficou lá de olhos fechados, respirando fundo. Fui tomar banho e saí com um biquíni preto simples, mas bem pequeno, que mostrava o quanto eu me cuido mesmo no auge dos 42 anos. Embaixo, uma saída de banho florida. Ele se levantou da cama e me deu um abraço, e obviamente ainda tava duro.

-Que tal?

Fiz a pergunta enquanto riscava de levinho as costas dele com as unhas. Ele me soltou, e deu a volta, como quem avalia.

-Tá sobrando isso...

Arrancou a saída de banho. “Já vi tudo, esse tarado vai tirar meu biquíni e me fuder de novo”, pensei, e gostei desse pensamento.

-E faltando isso!

E largou um tapa na minha bunda, de encher a mão, o som ecoou por todo o quarto. Me puxou pela mão pra dentro do banheiro, e me levantou pela frente, me deixando de costas pro espelho, com as pernas ao redor dele.

-Que tal a maquiagem que eu fiz?

A marca do tapa já estava aparecendo, não teria como disfarçar. Me esfreguei nele, provocando.

-Ficou linda, quero mostrar pra todo mundo.

-E vai mesmo, bora.

Me desceu e a gente foi pra praia. Era hora do por do sol, perfeita pra fotos, então levamos a câmera. Óbvio que ele fez questão que a gente andasse de costas pro sol, pra todo mundo ver a marca que ele me fez, e confesso que aquilo foi me excitando. Várias vezes casais mais jovens davam risadinhas ao ver a marca, ou as namoradas tinham que corrigir os olhares de seus rapazes. Meu marido se esbaldou, ele adora me exibir, e sabe que sou só dele.

Andamos bastante, tirando fotos aqui e ali, inclusive minhas de costa, até anoitecer e estarmos bem longe de todo mundo, com a praia só pra nós. Estendi um toalhão na areia, e me deitei. Ele deitou comigo, os dois de bruços, e fomos passando as fotos, até que chegou em uma minha de costas.

-Ah, não sei se gostei muito dessa não...

-Por que? Eu achei linda

-Sei lá, essa marca aí.

-Mas se foi você que fez!?

-É, mas eu só fiz de um lado...

Me puxou pelo cabelo pra gente se beijar, e me fez montar nele. Me esfreguei toda, querendo tanto quanto ele. Rapidinho desamarrei a calcinha, enquanto ele fazia o mesmo com o sutiã. Jogamos pro lado, e ele agarrou minha bunda e me puxou bem pra cima, buscando meus seios. Foi com a boca cheia, e me olhando nos olhos que ele me deu o tapa no outro lado da bunda, cheguei a me contrair com aquela dor gostosa. Fui com a mão lá embaixo, peguei nele e me encaixei. Ele me empurrou pra cima, me fez sentar bem reta, e segurou minha cintura. Cavalguei, de olhos fechados, sentindo ele bem dentro de mim, sentindo a brisa noturna com cheiro de mar, suas mãos me agarrando forte. Ele me assusta quando me puxa de uma vez e impõe seu ritmo, nosso ritmo, forte, de baixo pra cima, o som dos nossos corpos batendo se mistura com o das ondas. E agora com meu gemido de prazer. Eu gozo, gozo forte, gozo gostoso, e sinto que trouxe ele comigo. Meu homem. Meu marido. Meu César.

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