Ângulos - Cecília (Cap.2)

Faço sinal de silêncio pra garota que meu primo tá chupando com tanta fome, e me aproximo por trás dele depressa, antes que o nervosismo dela me denuncie. Sussurro em seu ouvido:

-Tá gostoso primo?

Ele tem um sobressalto, quase joga a menina no chão, mas ela enroscou as pernas no pescoço dele.

-Eu falei.... eu falei... pra você não sair do quarto!!!!

-E perder toda a diversão? Até parece.

Dei a volta no sofá, me sentei do lado dele, fiz carinho nela.

-Anda, continua. Só quero ajudar...

Ele olhou pra mim desconfiado por um instante, mas o ganhei mordendo de leve os lábios. Ele ajeitou a menina de novo naquela posição estranha, e recomeçou a chupar. E admito que pra um homem, a técnica dele é linda de ver. Mas, já que eu tava ali, tinha que mostrar serviço. Desci ao chão, me ajoelhei na frente dela, linda, rosto vermelho, olhos fechados, mas ainda travada com a minha presença. Beijei a boca dela daquele jeito, com os rostos invertidos um como outro. Ela abriu os olhos assustada, mas um beijinho carinhoso na bochecha a tranquilizou. Fiz carinho em seu rosto, fui beijando, ouvindo seus gemidos dentro da minha cabeça.

Olhei pra cima, meu primo não sabia se chupava ou se olhava a gente, maravilhado. Fiz um gesto de negação com a cabeça e me levantei.

-Se não vai fazer direito, deixa pra quem sabe. Vem comigo gatinha...

Ajudei ela a se levantar e ir comigo pro outro sofá. Ela simplesmente se deixou levar, hipnotizada e excitada. Fiz ela se deitar de pernas abertas pra mim, e fui por cima dela, primeiro em cima, beijando sua boca, descendo pelo colo. Olhei pro lado e meu primo tava apertando o calção, nervoso. Fiz um gesto de “espera” pra ele e continuei percorrendo aquela maravilhosa estrada de pele.

Quando cheguei no umbigo, parei, e dei bitoquinhas por ali, sem descer mais. Ela pôs as mãos nos meus ombros e me empurrou.

-Por favor...

Sorri pra ela, e finalmente cheguei. Meu primo já tinha começado bem, o clitóris tava inchadinho, lindo, implorando minha língua, era hora de mostrar como se faz.

Beijei, lambi, pressionei, assoprei. Subi, desci, fui para os lados. Cravei minhas unhas longas nas coxas dela, pra manter abertas, e fui extraindo seus gemidos cada vez mais rápidos, respiração cada vez mais difícil, até que...

Senti minha boca ficar molhada. Muito molhada. Já tinha ouvido falar, e visto em vídeos, mas não imaginei que fosse ter a sorte de...

-Você ejacula!!!!

-Eu... quase.... avisei... mas...

-Foi uma delícia, eu adorei!!! Ei, vem cá!

Meu primo se aproximou e lambeu ali também, devagar, sabia que estaria muito sensível, e provou dela. Subiu, e compartilharam juntos daquele sabor com um beijo, senti um arrepio só de assistir.

Vou até os dois e divido o beijo. Bianca me beija, depois o beija. Percebo que ele toma o cuidado de não encostar a boca em mim. Ela também percebe, e empurra a cabeça dele na minha direção. Ele a beija antes, confirmando, e depois vem pra mim. Nos beijamos sentindo a respiração dela aqui pertinho, e até um cafuné ela me faz. A mão dele já está explorando meu corpo junto com a dela. Ambas se esbarram na minha bunda. Percebo a dela indo sobre a dele, e ganho um apertão gostoso. Ela me agarra o cabelo com força e me puxa pra sua boca. Nos beijamos com vontade, com fome, e ele se afasta, nos deixando brincar só entre nós.

Eu me deito completamente sobre ela, sinto o calor do seu corpo através do fino pano da camisola, mas não por muito tempo. Nos ajudamos para retirá-la, e ela me surpreende quando me abraça apertado e gira comigo no sofá, ficando por cima. Desce mordendo meu pescoço, apertando meu seio com uma mão e mantendo a outra na minha nuca, assume o controle de mim.

A boca logo faz companhia pra mão nos meus seios, dando beijinhos. É minha vez de empurrar, quero provar logo o que ela sabe fazer,  preciso. Ela ri de mim, e continua sem pressa nenhuma. Beija uma coxa, bem devagar, chegando bem perto, até me torço, me jogo na direção da boca dela, mas ela desvia. Vai pra outra, dá leves mordidas. Vem vindo, vindo, vindo...

Chegou. Dá um beijo de língua, tratando aqueles lábios como se fossem esses. Sobe, vem no lugar certo, sem pressa nenhuma, me torturando. Me chupa gostoso, me faz arfar, suar, perder o ar. E me penetra com dois dedos. Tenho um sobressalto de prazer, ela foi ali, bem ali, certeira. Brinca dentro de mim, estende a mão para o outro seio. Aperta, depois solta. E os dedinhos ali, não param. Sobe mais a mão, alcança meu queixo. Me faz olhar pro lado, pro outro sofá. Onde está nossa plateia. O homem dela. O meu primo. O Arthur.


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