Aquele olhar

               -Tô com fome.

Falei isso enquanto entrávamos em nosso pequeno ap, acendendo as luzes. Estávamos chegando de uma palestra longuíssima e chatíssima, do nosso curso (estudamos juntos). Você deu risada enquanto tirava o tênis confortável que usava. Sentou pra tirar as meias e fazer uma breve massagem nos pezinhos, o esquerdo com as três estrelas. Olhou pra mim, viu a expressão no meu rosto, e saiu correndo. Não pra muito longe, o ap é realmente pequeno. Agarrei pela cintura e puxei pra mim, por trás.

-É sério, tô com fome.

-E o que o “senhor” quer comer, se me permite a pergunta?

-Posso começar pelos seus lábios, não disse quais...

Você mesma puxou minha mão sobre o seio direito, me incentivando a apertar. Sentiu meu “rápido crescimento” atrás de você e rebolou levemente, pressionando a bunda gostosamente contra mim.

-Vem, vamos tomar banho.

Vou agarrado atrás de você, te conheço bem demais, se te largar vai correr e se trancar sozinha no banheiro, só pra me provocar. Entramos juntos.

Mordo sua nuca, antes de tirar a blusa, revelando o sutiã cor de pele que nem por isso é menos excitante em você. Ou talvez eu que seja viciado demais no seu corpo e aí tudo em você me excite. O fato é que abri o sutiã também, as respirações já pesadas. Jogo num canto. Estamos de frente para o espelho do banheiro, que é bem grande (você com esse papo de signo, sagitário com ascendente em leão, diz que é mais forte que você, não consegue controlar o impulso de se ver, e chegou em casa com esse espelhão). Minhas duas mãos nos seus seios, uma pressão leve. Boca em seu ouvido. Queixo no seu pescoço. Você suspira enquanto abre a calça, e rebola se esfregando em mim, sob o pretexto de tirá-la mais fácil. Tiro minha camisa e calça displicentemente, te puxo pela mão para o box. Chuveiro aberto, água escorrendo em nossos corpos. Vamos ao banho.

Você passa shampoo nas mãos, ensaboa o cabelo. Colo atrás de você de novo, e assumo isso, com as duas mãos te massageando a cabeça. Você pôe a mão atrás de sí, entre nós dois, e me agarra. Move vagarosamente, a outra mão me arranhando a coxa. Se vira pra mim, passa as mãos no próprio cabelo e depois na minha barba, gentilmente. Agora é a minha mão que desce entre nós, te fazendo carinho, enquanto você morde o lábio pra mim, e me brindando com seu olhar, aquele olhar, cheio de vontade, de tesão.

Vamos nos enxaguando, a água com shampoo indo embora, ao contrário do nosso desejo, que só aumenta. Enxugamos um ao outro, e saimos nus e plenos em direção ao quarto. Lá, outro espelho, ainda maior, ocupa toda a porta do guarda-roupas. Fico por trás de você mais uma vez, nos vendo, você olhando pra mim pelo espelho. A mão direita fazendo carinho na minha cabeça. A esquerda, na outra cabeça, esfregando-a em você. Até que de súbito da uma bundada pra trás, me derruba sentado na cama. Eu tava te pegando gostoso pelos seios, então te trouxe junto. Você apoia as mãos no meu joelho e rebola pra mim, sem encaixar, só me sentindo, e admira a própria performance refletida. Dança um funk que só você tá ouvindo, hora batendo a bunda, hora fazendo um movimento circular, me deixa louco, agarrado firme na sua cintura.

Se levanta, se vira e olha a própria bunda, apertando com as duas mãos. Olha pra mim em seguida e monta no meu colo, me puxando para o seu beijo, enquanto me deito sentindo seu peso sobre mim, e agora são minhas mãos na sua bunda, com vigor. Sua boca vem me beijando até se aproximar do meu pescoço, agora estamos os dois gemendo baixinho no ouvido um do outro, Você mordisca minha orelha e fala:

-Ainda tá com fome?

-Claro.

-Ótimo, porque eu também tô.

Se levanta e senta na minha cara, de frente para o espelho. Aperto suas coxas enquanto te saboreio. Sei que você tá acariciando o próprio corpo e se curtindo no espelho, antes de deitar sobre mim e também me provar. Sinto sua língua brincando comigo, dando voltas na cabeça, enquanto você geme por causa da minha língua, desenhando um oito cujo cruzamento é exatamente seu clitóris. Você abre ainda mais as pernas, se esfregando no meu rosto em meio aos leves espamos, enquanto vai me afundando em sua boca. E eu sei, eu pressinto, que você está admirando a própria habilidade no espelho, agora sem as mãos, a boca subindo e descendo, e por vezes parando em cima, pra brincar com a língua, ou embaixo, pra forçar a garganta. Eu não sei do que gosto mais, daqueles lábios me fazendo carinho, ou desses que estão no meu rosto, cada vez mais úmidos e cheirosos, você rebolando de verdade agora, me impregnando com seu cheiro de fêmea no cil. Me tira da boca pra gemer alto, mas faço como você gosta, te pego pelo cabelo e te ponho de volta, forçando sua boca enquanto a minha trabalha mais, e você solta um gemido engasgado, e me banha do seu gozo.

Solto seu cabelo, você se levanta e vem me beijar de novo, lambe meu rosto e minha barba, provando de sí mesma em mim. Gira, ficando de costas, meu rosto colado ao seu, ambos nos vendo no espelho. Sua mão sapeca vem, me pega e me encaixa em você. Rebola, aumentando a profundidade, com os olhos fechados. Puxa minha mão sobre o seio, apertando forte. Quando suas pálpebras se abrem, sou presenteado com seu olhar.

Mas não qualquer olhar.

Aquele olhar.

Falei isso enquanto entrávamos em nosso pequeno ap, acendendo as luzes. Estávamos chegando de uma palestra longuíssima e chatíssima, do nosso curso (estudamos juntos). Você deu risada enquanto tirava o tênis confortável que usava. Sentou pra tirar as meias e fazer uma breve massagem nos pezinhos, o esquerdo com as três estrelas. Olhou pra mim, viu a expressão no meu rosto, e saiu correndo. Não pra muito longe, o ap é realmente pequeno. Agarrei pela cintura e puxei pra mim, por trás.

-É sério, tô com fome.

-E o que o “senhor” quer comer, se me permite a pergunta?

-Posso começar pelos seus lábios, não disse quais...

Você mesma puxou minha mão sobre o seio direito, me incentivando a apertar. Sentiu meu “rápido crescimento” atrás de você e rebolou levemente, pressionando a bunda gostosamente contra mim.

-Vem, vamos tomar banho.

Vou agarrado atrás de você, te conheço bem demais, se te largar vai correr e se trancar sozinha no banheiro, só pra me provocar. Entramos juntos.

Mordo sua nuca, antes de tirar a blusa, revelando o sutiã cor de pele que nem por isso é menos excitante em você. Ou talvez eu que seja viciado demais no seu corpo e aí tudo em você me excite. O fato é que abri o sutiã também, as respirações já pesadas. Jogo num canto. Estamos de frente para o espelho do banheiro, que é bem grande (você com esse papo de signo, sagitário com ascendente em leão, diz que é mais forte que você, não consegue controlar o impulso de se ver, e chegou em casa com esse espelhão). Minhas duas mãos nos seus seios, uma pressão leve. Boca em seu ouvido. Queixo no seu pescoço. Você suspira enquanto abre a calça, e rebola se esfregando em mim, sob o pretexto de tirá-la mais fácil. Tiro minha camisa e calça displicentemente, te puxo pela mão para o box. Chuveiro aberto, água escorrendo em nossos corpos. Vamos ao banho.

Você passa shampoo nas mãos, ensaboa o cabelo. Colo atrás de você de novo, e assumo isso, com as duas mãos te massageando a cabeça. Você pôe a mão atrás de sí, entre nós dois, e me agarra. Move vagarosamente, a outra mão me arranhando a coxa. Se vira pra mim, passa as mãos no próprio cabelo e depois na minha barba, gentilmente. Agora é a minha mão que desce entre nós, te fazendo carinho, enquanto você morde o lábio pra mim, e me brindando com seu olhar, aquele olhar, cheio de vontade, de tesão.

Vamos nos enxaguando, a água com shampoo indo embora, ao contrário do nosso desejo, que só aumenta. Enxugamos um ao outro, e saimos nus e plenos em direção ao quarto. Lá, outro espelho, ainda maior, ocupa toda a porta do guarda-roupas. Fico por trás de você mais uma vez, nos vendo, você olhando pra mim pelo espelho. A mão direita fazendo carinho na minha cabeça. A esquerda, na outra cabeça, esfregando-a em você. Até que de súbito da uma bundada pra trás, me derruba sentado na cama. Eu tava te pegando gostoso pelos seios, então te trouxe junto. Você apoia as mãos no meu joelho e rebola pra mim, sem encaixar, só me sentindo, e admira a própria performance refletida. Dança um funk que só você tá ouvindo, hora batendo a bunda, hora fazendo um movimento circular, me deixa louco, agarrado firme na sua cintura.

Se levanta, se vira e olha a própria bunda, apertando com as duas mãos. Olha pra mim em seguida e monta no meu colo, me puxando para o seu beijo, enquanto me deito sentindo seu peso sobre mim, e agora são minhas mãos na sua bunda, com vigor. Sua boca vem me beijando até se aproximar do meu pescoço, agora estamos os dois gemendo baixinho no ouvido um do outro, Você mordisca minha orelha e fala:

-Ainda tá com fome?

-Claro.

-Ótimo, porque eu também tô.

Se levanta e senta na minha cara, de frente para o espelho. Aperto suas coxas enquanto te saboreio. Sei que você tá acariciando o próprio corpo e se curtindo no espelho, antes de deitar sobre mim e também me provar. Sinto sua língua brincando comigo, dando voltas na cabeça, enquanto você geme por causa da minha língua, desenhando um oito cujo cruzamento é exatamente seu clitóris. Você abre ainda mais as pernas, se esfregando no meu rosto em meio aos leves espamos, enquanto vai me afundando em sua boca. E eu sei, eu pressinto, que você está admirando a própria habilidade no espelho, agora sem as mãos, a boca subindo e descendo, e por vezes parando em cima, pra brincar com a língua, ou embaixo, pra forçar a garganta. Eu não sei do que gosto mais, daqueles lábios me fazendo carinho, ou desses que estão no meu rosto, cada vez mais úmidos e cheirosos, você rebolando de verdade agora, me impregnando com seu cheiro de fêmea no cil. Me tira da boca pra gemer alto, mas faço como você gosta, te pego pelo cabelo e te ponho de volta, forçando sua boca enquanto a minha trabalha mais, e você solta um gemido engasgado, e me banha do seu gozo.

Solto seu cabelo, você se levanta e vem me beijar de novo, lambe meu rosto e minha barba, provando de sí mesma em mim. Gira, ficando de costas, meu rosto colado ao seu, ambos nos vendo no espelho. Sua mão sapeca vem, me pega e me encaixa em você. Rebola, aumentando a profundidade, com os olhos fechados. Puxa minha mão sobre o seio, apertando forte. Quando suas pálpebras se abrem, sou presenteado com seu olhar.

Mas não qualquer olhar.

Aquele olhar.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Cintura – Pt.3

Cintura - Pt. 2

Cintura - Pt.1